Para uma cidade que já foi a sede regional da Polícia Civil, com diversos delegados e policiais, tem sido vexatório o quadro da polícia processante no município de Itamaraju, que a cada ano piora ainda mais.

Nos crimes violentos que acontecem na cidade, dificilmente são realizadas perícias de local, o que segundo especialistas prejudica de maneira decisiva a elucidação dos crimes. Agora, por falta de plantão de agentes na Delegacia, casos básicos precisam ser apresentados em Teixeira de Freitas.

Neste último domingo, dia 2 de agosto, dois adolescentes foram apreendidos com duas motocicletas oriundas de furtos. O que deveria ser uma operação simples, quando os policiais militares responsáveis pelas apreensões chegaram à Delegacia, não existia nenhum policial para formalizar a ocorrência e receber os infratores, bem como as motocicletas furtadas.

Por conta da deficiência os militares tiveram que fazer a condução dos menores, tendo que deixar outras ocorrências e gastando dinheiro do contribuinte, viajaram 60 quilômetros até Teixeira de Freitas, onde acabaram apresentando os menores.

Outra incerteza é em  relação ao delegado da cidade, já que recentemente a titular Dilma França saiu de férias e não retornou mais. Já Willian Telles, delegado adjunto, agora está respondendo pela Polícia Civil de Itamaraju, sem ao menos ser empossado oficialmente pela 8ª Coorpin. (Por Ronildo Brito)

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