Publicado em: 2 de dezembro de 2013 Atualizado:: dezembro 2, 2013
Elivaldo Moraes é também técnico do time de futebol feminino do Tiradentes.Policial foi flagrado vendendo folha de respostas aos candidatos da PM.
O tenente do Batalhão de Guarda preso neste domingo 1º de dezembro durante Operação Certame, vendendo por R$ 10 mil respostas do concurso da Polícia Militar na Zona Norte de Teresina, foi identificado como Elivaldo Moraes dos Santos e é treinador do time de futebol feminino do Tiradentes. Segundo o delegado Menandro Pedro, o policial contratou uma mulher para fazer a prova e esta forneceria a folha com as respostas, que seriam repassadas pelo celular ao seu filho, também candidato, e outros dois concorrentes que pagaram pelo resultado.
“Ele utilizou uma pessoa bastante gabaritada para fazer o concurso. No entanto, uma pessoa entrou em contato com a polícia informando a fraude e como nós já tínhamos uma investigação parecida no Greco, sobre uma quadrilha também fraudadora de concurso, ficamos apenas observando. Ao flagrar o policial negociando as respostas da prova entramos em contato com ele, que estava em serviço, simulamos uma ocorrência e o chamamos até à sede, ao chegar demos voz de prisão”, revelou.
O presidente do Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos (Nucepe), organizadora do certame, Jorge Martins, explicou que o rastreador identificou as pessoas portando celular quando a mensagem de texto contendo as respostas foi enviada aos candidatos, que ainda estavam em sala realizando a prova.
O filho do tenente, a mulher contratada para repassar as respostas e os candidatos fraudadores também foram presos e encaminhados para à Central de Flagrantes de Teresina. De acordo com o delegado, os envolvidos confessaram a fraude, informando que teriam pago R$ 1 mil ao policial militar pela facilitação na prova e outros R$ 9 mil seriam cobrados depois caso eles passassem no concurso.
Ainda foram apreendidos celulares contendo o gabarito enviado por mensagem para os candidatos conduzidos. A operação contou com a participação de cerca de 40 policiais civis do Grupo de Repressão e do Núcleo de Inteligência, além do Comando de Policiamento da Capital e da Corregedoria da Polícia Militar.
Do G1
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