Publicado em: 2 de fevereiro de 2021 Atualizado:: fevereiro 2, 2021
Aparentemente, essa senhora não faz uso de álcool e nem drogas.
Uma mulher, aparentando ter entre 40 a 45 anos de idade, de cor morena, está vivendo há meses nas do bairro Santa Rita e seu entorno. Muito debilitada, ela passa a maioria do tempo andando pelas ruas do bairro, falando sozinha e, sempre usando apenas uma calcinha.
Em razão do problema de saúde mental que possui, tem momentos que, ela aparenta está mais agressiva, a ponto de danificar alguns veículos que se encontram estacionados nas vias, razão pela qual, a sua presença tem trazido preocupação para os moradores do bairro Santa Rita.
Na manhã desta terça-feira (02/01), após perceberem a presença da moradora de rua, a qual apresentando comportamento alterado e, praticamente despida, os moradores acionaram o SAMU, onde compareceu uma equipe que, com muita dificuldade para conseguiu dominar a doente mental, a fim de que a mesma fosse medicada, bem como colocar uma roupa.
Após o atendimento dos profissionais do SAMU, a senhora foi encaminhada para a UPA-Unidade de Pronto Atendimento, onde certamente será reavaliada e em seguida posta nas ruas novamente, uma vez que as unidades de saúde pública não são locais para acolhimento de pessoas com problemas mentais, sobretudo, aquelas que se encontram em situação de rua, a exemplo dessa senhora e tantas outras mulheres, as quais não possuem famílias ou são abandonadas pelas as mesmas, razões pelas quais passam a morar nas ruas, onde se envolvem com o álcool e as drogas, aumentando os problemas sociais e da violência na cidade.
Por se tratar de um problema social e de saúde pública, pedimos aos atuais vereadores teixeirense que mobilizem esforços no sentido de apresentarem um projeto ao nosso prefeito Dr. Marcelo Belitardo, a fim de que seja construído um centro de acolhimento social em Teixeira de Freitas, para o atendimento as essas pessoas que se encontram em situação de rua e abandonadas em nossa cidade, sobretudo, as mulheres, uma vez que é minoria.
Por: Arnóbio Formosa/Teixeiranoar
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