Publicado em: 23 de novembro de 2024 Atualizado:: novembro 23, 2024
O Governo do Estado publicou neste sábado (23), no Diário Oficial, a exoneração de Rodrigo Tavares Figueiredo Costa do cargo de diretor do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas (CPTF). A decisão ocorre após a conclusão da 6ª fase da Operação Mute, deflagrada na última quarta-feira (20) pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) e outros órgãos de segurança.
Para assumir a direção do CPTF, foi nomeado Charles de Sousa Martins, policial penal que já atuava como coordenador de segurança da unidade e é servidor efetivo da Seap.
Operação Mute: Apreensões e Impacto
A operação, encerrada na sexta-feira (22), teve como objetivo combater a entrada de materiais ilícitos no sistema prisional e eliminar a comunicação entre internos e criminosos fora da unidade. Durante as buscas em 58 das 65 celas do CPTF, mais de 500 detentos foram revistados. As equipes localizaram e apreenderam 57 aparelhos celulares, sete carregadores e 22 armas brancas improvisadas.
A ação envolveu mais de 50 policiais penais do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (GEOP), da Central de Monitoramento Eletrônico de Pessoas (CMEP) e do policiamento penal ordinário. A coordenação foi realizada pela Superintendência de Gestão Prisional (SGP), com apoio do Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Gaeco, e da Polícia Militar.
Medida visa reforçar disciplina no sistema prisional
Com a exoneração de Rodrigo Tavares, o Governo do Estado reforça o compromisso com a ordem e a segurança nas unidades prisionais da Bahia. A operação, que desarticulou comunicações ilícitas e apreendeu armas improvisadas, também busca reduzir os índices de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) no estado.
Charles de Sousa Martins, o novo diretor, assume com o desafio de fortalecer as medidas de segurança e combater a entrada de materiais ilícitos no CPTF. Sua experiência como coordenador de segurança e como policial penal do quadro efetivo da unidade é vista como essencial para a continuidade das ações de controle e gestão.
A apuração sobre a entrada dos itens ilícitos no CPTF segue sob investigação, conforme informou a Seap.
Por: Teixeiranoar/com informações/Caraecoroa