Publicado em: 22 de julho de 2024 Atualizado:: julho 22, 2024
Teixeira de Freitas: Na manhã deste domingo, 21 de julho, familiares, amigos e servidores da Polícia Técnica de Teixeira de Freitas reuniram-se para o último adeus a “Chicão do IML”. O culto fúnebre ocorreu na Capela Cerimonial da Funerária Teófilo Otoni, seguido pelo sepultamento no Cemitério Jardim da Saudade, no Bairro Nova Teixeira.
Eder Ramos Amorim, Perito Criminal e Coordenador Macro Regional do Extremo Sul, falou em nome do Departamento de Polícia Técnica, da Diretora Geral Dra. Maria Cecília e do Diretor do Interior Dr. Humberto Carlos. Ele manifestou reconhecimento e admiração pelo companheiro Francisco. “Quando os primeiros peritos chegaram em 2007, a CRPT só contava com o Chico, e com ele aprendemos muito. Sempre com um sorriso no rosto, Chico não media esforços para que a missão fosse cumprida”, relembrou Eder.
“Chicão” era incansável, não medindo esforços para realizar seu trabalho, mesmo em condições adversas. Ele era referência no DPT e ensinou muito aos colegas. Além disso, realizava um trabalho social, ajudando famílias necessitadas. Suas memórias positivas permanecerão vivas na mente daqueles que foram atendidos por ele e dos profissionais que tiveram a honra de trabalhar juntos”, acrescentou.
Em entrevista, o perito criminal, Bruno Melo, disse que é um sentimento de perda para toda a instituição. “Apesar dele já estar afastado, a sua contribuição para a cidade de Teixeira de Freitas é muito grande. O Chico trabalhava praticamente 30 dias por mês, na época, que Teixeira de Freitas tinha uma escassez de funcionários no DPT/IML. Toda a sociedade sabe a contribuição dele”, disse o perito.
O Perito Sandro, disse que Chico ensinou muita gente o seu ofício. “Chegamos no DPT em 2007, ele já se encontrava e sabia de tudo. Passou muitas coordenadas para a gente, e apesar de não ter estudado, era um ícone no DPT. Infelizmente a doença o acometeu. Eu sempre o visitava, perguntava por ele. Todos sentiram a sua perda, e a perda maior é quando a gente vê que a pessoa parte, e não estará mais presente.A equipe de reportagem do Liberdade News também conversou com o companheiro, parceiro de trabalho de Chico do IML, Milton Cândido. “Chico foi meu professor, foi quem me ensinou tudo no IML, pois eu era motorista de estrada. Vim para o IML sem conhecer nada, e o que eu sei hoje, eu devo a ele. Chico sempre foi um cara solidário, me ajudou muito. Que Deus dê um bom lugar para ele. Deus o abençoe!”
Francisco, conhecido como “Chicão do IML”, era um homem simples que ajudava muitos que não tinham condições de dar um sepultamento digno aos entes queridos. Por isso, registramos aqui nossa homenagem e nossa admiração ao colega e amigo Francisco, ou como ele gostava de ser chamado, “Chicão do IML”.
Por: Lenio Cidera/LN
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