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Supremo rejeita por unanimidade recursos de Roberto Jeferson e Simone Vasconcelos

Publicado em: 15 de agosto de 2013 Atualizado:: agosto 15, 2013

ROBERTO GEFERSON

Por unanimidade o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, nesta quinta-feira (15), os recursos de mais dois réus do mensalão. Os embargos de declaração do ex-deputado e delator do mensalão, Roberto Jefferson e da ex-funcionária de Marcos Valério, Simone Vasconcelos, foram negados pelo presidente do STF e relator do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, no que foi acompanhado por todos os outros magistrados. Dessa forma, fica mantida a condenação de Jefferson a 7 anos e 14 dias de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. No recurso, o presidente do PTB voltou a pedir que o ex-presidente Lula seja julgado pelo esquema. Barbosa afirmou que a decisão de investigar ou não o ex-presidente cabe ao Ministério Público. A defesa de Jefferson também pediu a absolvição do réu sobre do crime de lavagem de dinheiro, assim como a Corte decidiu no caso do publicitário Duda Mendonça e da sócia dele, Zilmar Fernandes. Caso o pedido não fosse aceito, a intenção era conseguir uma redução da pena. De acordo com a defesa do ex-deputado, ele não conhecia a origem do dinheiro que recebeu no acordo eleitoral. Já no caso de Simone Vasconcelos foi mantida a condenação por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de divisas. A pena somou 12 anos, 7 meses e 20 dias de prisão, além multa de R$ 374,4 mil. A alegação da defesa da ré é de que Simone teve pequena participação nos eventos criminosos e que colaborou com as investigações. Simone era diretora administrativa da SMP&B, empresa de Marcos Valério. Na opinião de Barbosa Simone teve uma participação efetiva no esquema. “Coube a ela parcela extremamente importante na divisão de tarefas estabelecida pela quadrilha. Era a ré que entregava dinheiro em espécie. Ela não era uma partícipe de menor importância nas atividades comandadas por Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach [sócios de Valério]”, disse o ministro.


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