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Réu que matou casal com requintes de crueldade em Itanhém vai a júri popular nesta terça

Publicado em: 20 de maio de 2014 Atualizado:: maio 20, 2014

JOÃO BOCA DE LEITE 1

Será levado a júri popular pelo juiz criminal da comarca de Itanhém na manhã desta terça-feira (20), o réu João Carlos Antunes Ferreira, o “João Boca de Leite”, acusado de comandar um duplo homicídio ocorrido com requintes de crueldade no município de Itanhém.

Segundo informações, “João Boca de Leite” executou na companhia de um menor o casal Edvaldo Lourenço Rocha, de 29 anos, o “Ligeirinho”, e Helena Pereira Costa, 49, a “Leninha”, ambos eram usuários de drogas e foram mortos a facadas e a pauladas, crime ocorido na madrugada do dia 24 de abril do ano de 2013.

A ação violenta ocorreu em uma área de mato, nos arredores do bairro Monte Santo, em uma região conhecida como casas populares novas, na cidade de Itanhém. Informações dão conta de que os corpos das vítimas foram arrastados por mais de 100 metros, e em seguida jogados em uma vala usada para a passagem de água pluvial, onde posteriormente foram encontrados em meio a vegetação,  apresentando ferimentos na região da cabeça e perfurações nas costas. “Uma das vítimas foi golpeada com uma paulada tão forte na região da cabeça que acabou arrancando a sua orelha”, descreveu, na ocasião, o delegado titular de Itanhém, Jorge da Silva Nascimento.

O elemento acusado de cometer o duplo assassinato será julgado pelo conselho de sentença da comarca de Itanhém, mas o mesmo terá como advogado de defesa, o advogado criminalista Jean Paulo Prates, um dos criminalistas mais conceituados da Bahia, ele que já atuou em vários casos emblemáticos, a exemplo do caso envolvendo a família “São Leão”, um dos crimes de mais repercussão já visto aqui na região, quando membros dessa família emboscaram e executaram o sargento da PM-BA Borges, mais conhecido como “ Borginho”, ocorrido  na BA 290, próximo a cidade de Itanhém.

O sargento “Borginho” era acusado de ter matado o patriarca da família “São Leão”, a época, assassinado com um tiro de calibre 12 em sua própria fazenda. Já o sargento “Borginho”, esse foi executado com tiros de escopeta e revolveres calibres 38.

Por: Arnóbio Formosa/foto Edelvânio Pinheiro


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