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PM acusado de cometer assalto violento em fazenda se apresenta à Polícia Civil em Teixeira

Publicado em: 31 de janeiro de 2017 Atualizado:: janeiro 31, 2017

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Acompanhado de um advogado e usando um boné que escondia parcialmente o rosto, apresentou-se à delegada Valéria Chaves, coordenadora da 8ª Coorpin, na manhã desta terça-feira, dia 31 de janeiro, o cabo Eronaldo de Oliveira Moura Filho, oriundo de Itabuna e que estava lotado no Conjunto Penal de Teixeira de Freitas. Ele é acusado de assaltar de maneira violenta uma família proprietária de uma fazenda, localizada na estrada de “Maria Mil Reis”, em Teixeira de Freitas, em companhia de um outro elemento, ainda não identificado.

Durante depoimento à Polícia Civil, Eronaldo, que informou ser dependente químico, não negou ter participado do crime e justificou o ato como “surto psicótico. O advogado do PM alegou que o seu cliente já havia solicitado afastamento de suas funções para tratamento, o que não teria sido aceito pela Polícia Militar da Bahia.

O Cabo Eronaldo só foi descoberto após fugir da propriedade rural, alegando para as vítimas ter ouvido um barulho do lado de fora da casa. Assim que soube do roubo a 87ª Companhia Independente da Polícia Militar de Teixeira de Freitas (CIPM), mandou ao local uma guarnição, que após buscas, encontrou próximo à sede da fazenda, um veículo Fiat Uno, de cor branca, placa policial NYE-8188, em nome do acusado . Durante buscas no veículo foram encontrados documentos pessoais, inclusive a carteira funcional, uma boina e um cinto, pertencentes à Polícia Militar da Bahia e um par de tênis.

Ao terem acesso à carteira funcional as vítimas reconheceram o Cabo Eronaldo como sendo um dos autores do assalto, relatando que ele estava armado e seria o autor das ameaças. O veículo, os documentos e parte do fardamento foram conduzidos à sede da 8ª COORPIN, onde durante análise e consulta nas redes sociais do acusado, foi encontrada uma foto onde o mesmo estava com o tênis localizado na fazenda assaltada.

Após essa apresentação à Polícia Civil, o Cabo Eronaldo será mandado para a Corregedoria da Polícia Militar, em Salvador, onde deve ficar preso. Se for condenado, além de ser expulso da corporação, o acusado pode pegar uma pena que varia entre 4 e 10 anos de reclusão. (Por Ronildo Brito)


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