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PF afirma que Dirceu e PT receberam ‘recursos espúrios’

Publicado em: 14 de agosto de 2015 Atualizado:: agosto 14, 2015

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A Polícia Federal afirmou em relatório à Justiça que a trama desvendada na Pixuleco II – 18.º capítulo da Operação Lava Jato – sobre desvios de valores a partir de contrato de consignados no Ministério do Planejamento representa ‘práticas ilícitas que propiciaram a obtenção de recursos espúrios para campanhas eleitorais do Partido dos Trabalhadores’. A PF aponta para suposto envolvimento do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto na distribuição de propinas e crava que o dinheiro também foi usado para ‘pagamento de José Dirceu’. Ex-ministro-chefe da Casa Civil no governo Lula, Dirceu foi preso dia 3 de agosto na primeira Pixuleco por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro. Vaccari está preso desde 15 de abril. O esquema descoberto na segunda etapa da Pixuleco, diz a PF, permitiu ‘sem sombra de dúvidas, a corrupção de agentes públicos’. No âmbito do Ministério do Planejamento a identificação de servidores envolvidos depende dos resultados das buscas realizadas nesta quinta-feira, 13, em dez endereços de São Paulo, Porto Alegre, Curitiba e Brasília – incluindo quatro escritórios de advocacia, dois deles na capital paranaense. A PF sustenta que ‘é inequívoca’ a conclusão de que o lobista Alexandre Romano, preso na Pixuleco II, precedeu outro lobista e também pagador de propinas Milton Pascowitch, que fez delação premiada e mergulhou Dirceu no esquema de propinas da Lava Jato. Na representação à Justiça Federal, por meio da qual pede autorização para desencadear a Pixuleco II, a PF cita a empresa Consist Sotware, por meio da qual teriam saído repasses inclusive para Vaccari, Dirceu e o PT. “É igualmente justo concluir que Alexandre Romano trabalhou, considerando que continua recebendo recursos da Consist, é possível que tenha trabalhado até recentemente com João Vaccari Neto. Desta forma, além de propiciar à Consist vantajosos contratos firmados com entidades privadas – à exceção de bancos públicos – indissociavelmente ligados a prestação de serviços que envolviam a gestão de dados de servidores públicos federais, Alexandre Romano passou a cobrar, da Consist, uma espécie de ‘taxa de manutenção dos contratos’, sem que houvesse, na verdade qualquer prestação de serviços.” Por Política livre


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