Publicado em: 20 de junho de 2013 Atualizado:: junho 20, 2013
Teixeira de Freitas: Com mais de duas horas e meia de manifesto pacífico, Teixeira viveu um momento histórico. Os manifestantes saíram da Praça da Prefeitura, às 18h00, desta quarta-feira e percorreram algumas avenidas do centro da cidade. A mobilização que começou em São Paulo contra o aumento dos preços das passagens de ônibus, ganhou força em várias cidades brasileiras e chegou à Teixeira de Freitas.
O fator mais surpreendente desta manifesto, é que toda a organização foi feita através do Facebook. Mais de 5 mil pessoas confirmaram presença, e de acordo com a organização, a média de pessoas que compareceram reafirmou a perspectiva. Compareceram representantes de entidades, comerciantes, políticos, famílias inteiras e professores. Todos deram a sua contribuição, mas o que prevaleceu mesmo foi a garra dos estudantes, que mostraram para aqueles que não acreditavam nesta mobilização, a força da união.
Gritos de guerra, faixas, cartazes e pintura no rosto. Estes foram os meios utilizados pelos manifestantes para reivindicarem vários quesitos, dentre eles, diminuição dos impostos; passagem única de ônibus para aquelas pessoas que necessitam pagar duas tarifas em Teixeira, para chegarem ao destino; melhoria da qualidade de vida; melhor salário para os professores; saúde; segurança, NÃO à PEC 37, entre outros.
Além de todas essas reivindicações, os manifestantes gritavam veementemente: “Abaixo ao Monopólio!!!”, “Abaixo ao Monopólio!!!”. Se referindo à insatisfação da população, especialmente dos estudantes, em relação ao monopólio do transporte coletivo na cidade, que vem há anos explorando os serviços de transporte urbano, sem concorrência e com preços elevadíssimos para a realidade do município.
“A iniciativa é boa, já que todas as conquistas obtidas na trajetória histórica do país, foram conquistadas dessa forma e pelo o povo. Vejo como um bom sinal”, Declara Nalva Araújo, Professora, Doutora em Educação.
“Vamos continuar com os pedidos, manifestos, reuniões, até nos atenderem. Caso contrário, vamos às ruas novamente, vamos para frente da prefeitura, para dentro da câmara de vereadores, onde for preciso”, reafirmou um dos líderes do movimento.
Por: Mirian Ferreira/Liberdadenews
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