Publicado em: 23 de dezembro de 2022 Atualizado:: dezembro 23, 2022
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e a ex-candidata ao Palácio do Planalto, a senadora Simone Tebet (MDB), tiveram uma reunião na manhã desta sexta-feira (23), porém a emedebista continuou sem receber um convite formal para assumir um ministério no futuro governo. De acordo com a CNN, a parlamentar está entre três pastas: Meio Ambiente, Planejamento e Cidades.
A conversa entre a senadora e Lula pela manhã foi amistosa, segundo aliados de Tebet. Eles falaram sobre vários temas importantes para o país, como Meio Ambiente, Turismo, Cidades e até Educação, pasta que já está ocupada pelo ex-governador do Ceará, Camilo Santana (PT).
A Simone Tebet é veiculada no Ministério de Planejamento, mas, ao que tudo indica, ela tem preferência por outras pastas. O Planejamento perdeu força desde que foi dividido e criado o ministério de Gestão, para o qual foi indicada a economista Esther Dweck.
O futuro de Simone no governo, dizem aliados, depende de um xadrez que envolve a senadora Marina Silva (Rede-SP). Tebet poderia ser encaixada no Ministério do Meio Ambiente, mas se recusa a ocupar a pasta se Marina não aceitar ser a titular da chamada Autoridade Climática.
O MDB também não aceita que a vaga de Tebet entre na cota do partido. O indicado do partido no Senado é Renan Filho, que deve ficar com o ministério dos Transportes.Os senadores da legenda argumentam que já estavam com Lula no primeiro turno, quando Tebet ainda era candidata.
Já a bancada do MDB na Câmara dos Deputados decidirá em comum acordo com o governador Helder Barbalho a escolha de um nome para ocupar a vaga do Ministério das Cidades.
Uma hipótese remota, diante do impasse, seria indicar Simone Tebet para a vaga. A possibilidade seria um Plano B, caso a Câmara não chegue a um consenso sobre o nome indicado até segunda-feira (26).
A CNN afirma que fontes ligadas ao partido dizem que Tebet só assumirá Cidades com aval da bancada e com a combinação de que ela será interlocutora dos deputados com o Executivo.
Fonte: Bahianoticias
Últimas notícias