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Jutahy Junior defende penas mais rigorosas para quem dirige embriagado

Publicado em: 4 de novembro de 2013 Atualizado:: novembro 4, 2013

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Preocupado com o alarmante número de mortes no trânsito brasileiro, o deputado federal Jutahy Junior (PSDB-BA) defendeu penas mais rigorosas para quem dirige embriagado e mais segurança na fabricação de veículos. Em 2012, cerca de 60 mil jovens entre 18 e 35 anos morreram no trânsito, número maior que o de homicídios.

O tucano destacou a importância da realização do 8º Congresso Brasileiro de Trânsito, que acontece no Hotel Mati, em Salvador. A iniciativa reúne especialistas de várias partes do mundo para trocar experiência sobre o assunto e discutir políticas públicas e ações efetivas em defesa da segurança no trânsito.

“Isso é muito importante para constatarmos e buscarmos soluções para os gravíssimos fatos que estão acontecendo com os nossos jovens principalmente”.

Para o deputado, a quantidade de mortes no trânsito não pode ser encarada com naturalidade, como se fosse uma banalização da vida. “Nós temos que tomar atitudes concretas no âmbito da legislação e da conscientização em relação ao motorista e do pedestre. Não podemos aceitar passivamente esse número gigantesco de mortes”, disse.

Durante discurso no plenário da Câmara nesta quinta-feira (31), o parlamentar defendeu projeto de lei de sua autoria que transforma o crime por dirigir sob efeito de substância tóxica de culposo para doloso, tornando o crime mais grave e suscetível a pena também maior.

“Temos que ter uma punição dura em relação a esse crime. É preciso fazer a conscientização do motorista e um treinamento, inclusive para aquelas pessoas que estão acostumadas a dirigir nas cidades, e, quando chegam às estradas, causam acidentes por falta de capacitação diante de uma nova realidade. Nós sabemos que muitas estradas brasileiras são perigosíssimas, têm excesso de velocidade, falta-lhes especialização para fazer muitas vezes um trânsito em vias de grande fluxo”, observou.

Para o tucano, é necessário ainda que os carros no Brasil tenham mais segurança. “O padrão dos nossos automóveis, fabricados no Brasil, em relação à segurança de outros países, é muito baixo. Quando se faz uma classificação de item de segurança, que varia de um a quatro, no Brasil, praticamente, vê-se que todos os carros estão apenas no item um, e nós precisamos conscientizar as fábricas, através de legislação, e também o consumidor”, destacou, ao afirmar que é preciso deixar claro para os compradores de veículos que itens de segurança são mais importantes que acessórios de luxo.

 

 


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