Segundo a Polícia Civil, a médica Juliana Pimenta Ruas El-Aouar, de 39 anos foi assassinada pelo marido, Fuvio Luziano Serafim, de 44 anos, com a ajuda do motorista do casal, Robson Gonçalves dos Santos, 52 anos.
A Justiça determinou a prisão preventiva (por prazo indeterminado), do ex-prefeito Catuji (MG), Fuvio Luziano Serafim, de 44 anos, e do motorista do Robson Gonçalves dos Santos, 52 anos. Os dois foram presos em flagrante no sábado (2), suspeitos de assassinarem a médica psiquiatra Juliana Pimenta Ruas El-Aouar, de 39 anos, dentro de um hotel em Colatina, no Espírito Santo. Juliana era esposa e Fuvio, e Robson era o motorista do casal.
Segundo o Termo de Audiência de Custódia, o promotor de Justiça Marcelo Ferraz Volpato, solicitou a validade da prisão em flagrante da dupla e pediu à Justiça a conversão em prisão preventiva (sem tempo para acabar). Já a defesa de Fuvio e Robson, feita pelo advogado mineiro Tarcio Leite de Almeida requereu “a liberação das chaves do veículo de Fuvio”.
O juiz João Carlos Lopes Monteiro Lobato Fraga disse na decisão que constatou “que existem procedimentos em desfavor dos autuados no Estado de Minas Gerais”.
“Verifico que estão presentes, os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva dos autuados, principalmente por haver prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria, pelos documentos acostados no Auto de Prisão em Fragrante Delito (APFD), havendo, portanto, justa causa para a decretação da prisão preventiva. De outra sorte, a segregação cautelar se mostra necessária no presente caso para garantia da ordem pública”, assinala o juiz na decisão.
“Trata-se de crime de homicídio (feminicídio), perpetrado de maneira fria e desprezível, imputado ao marido da vítima e ao outro custudiado. Conforme laudo apresentado pelo SML, a vítima sofreu diversas (graves) lesões, sendo as causas da morte, hipoxemia, asfixia mecânica, broncoaspiração e traumatismo cranioencefálico. No local dos fatos foram apreendidos diversos fármacos, dentre eles: morfina, clonazepan, dormonid, jardiance, seringas, agulhas e ainda na janela abaixo do quarto, parte de um vidro do medicamento kentamina. Encontrado ainda “pó branco” que foi encaminhado para análise. Em razão da reprovabilidade das condutas em tese praticadas pelos autuados e para a garantia da ordem pública, entendo que a segregação cautelar é medida que se impõe no presente caso”, finaliza o juiz na decisão que manteve os suspeitos presos.
Segundo a Secretaria de Justiça do Espírito Santo, Fuvio e Robson estão presos no Centro de Dentenção Provisória de Colatina.
Fonte: Rede de Notícias