Contumaz no mundo do crime há vários anos e apresentando inúmeras passagens pela delegacia de polícia civil de Teixeira de Freitas, acusado de envolvimento em crimes de estelionato e falsificação de documentos, Maury Ferreira de Carvalho Júnior, mais conhecido como “Júnior do Detran”, foi preso pela última vez no último dia 24 de janeiro, quando foi flagrado por uma guarnição do PETO da 47ª CIPM, portando vários “documentos” em branco, dentre eles, cédulas de identidade, CNH e CRLV, além de um documento de procuração de origem duvidosa.

Conduzido a delegacia de policia civil de Teixeira de Freitas, “Júnior do Detran” foi apresentado ao delegado de plantão na 8ª Coorpin, o qual interrogou o acusado e em seguida o autuou em flagrante delito pela prática de crime de estelionato. No início do ano de 2016, “Júnior do Detran” foi acusado de pertencer uma quadrilha acusada de roubos de veículos e adulteração de documentos de automotores e pessoais, além de seu suposto envolvimento em um crime de latrocínio (roubo seguido de morte).

“Júnior do Detran” e seus comparsas foram presos em Teixeira de Freitas, depois de uma intrensa  investigação desencadeada pelas policias Capixaba e Baiana, a qual objetivando elucidar a morte da Nutricionista Camíla dos Santos Lopes, de 29 anos, brutalmente assassinada durante um crime de latrocínio, fato ocorrido no dia 18 de fevereiro de 2016, após a jovem nutricionista ter sido sequestrada no centro da cidade de São Mateus-ES, e em seguida levada pelos marginais para um local inserto, onde foi assassinada e seu corpo sendo deixado no local, vindo ser encontrado dois dias após o crime de latrocínio.

Preso em São Mateus, acusado de envolvimento no crime de latrocínio, “Júnior do Detran” ficou encarcerado poucos meses, em razão de provas consistentes a cerca de seu suposto envolvimento na barbárie. Após a liberdade provisória concedida pela justiça capixaba, o acusado retornou para Teixeira de Freitas, onde voltou a ser preso por crime de receptação, após ser flagrado a bordo de um veículo roubado.

Preso em flagrante e conduzido a delegacia de policia civil, o acusado foi apresentado ao delegado plantonista, qual interrogou o acusado e em seguida arbitrou uma fiança a favor do mesmo, e assim que efetuou o pagamento, o acusado foi posto em liberdade mais uma vez.

Já em relação a sua última prisão em flagrante do acusado, o delegado responsável acabou arbitrando uma fiança no valor de 30 salários mínimos, um quantia extremamente alto, mas como o acusado foi beneficiado com a”Audiência de Custódia”, possivelmente o valor da fiança que fora arbitrado pela autoridade policial possa ter sido desconsiderado pelo magistrado, uma vez que o entendimento do pagamento é de competência do Juiz criminal.

Por Arnóbio Formosa/Teixeiranoar  

 

 

 

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