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Itamaraju: Homem acusado de matar a companheira e jogar corpo em rio é preso na zona rural

Publicado em: 8 de fevereiro de 2025 Atualizado:: fevereiro 8, 2025

Itamaraju: A Polícia Civil de Itamaraju cumpriu, no final da tarde dessa sexta-feira, 07 de fevereiro, um mandado de prisão preventiva contra Nilson de Jesus Rocha, de 35 anos, vulgo “Ninho”. Ele foi localizado em uma fazenda na comunidade de São Domingos, a 20 km do povoado de Nova Alegria, em Itamaraju, em um local de difícil acesso.

Nilson é o principal investigado pela morte de sua companheira, Adriana Cunha da Silva, de 34 anos. Segundo testemunhas, no dia 02 de fevereiro, Adriana e Nilson estavam no rio Jucuruçu, no povoado de Nova Alegria, junto com outras pessoas. Em dado momento, as testemunhas viram Nilson abraçando Adriana na cachoeira e, acreditando que o casal estivesse em um momento íntimo, se afastaram do rio.

Pouco tempo depois, Nilson retornou sozinho. Questionado sobre Adriana, ele ficou em silêncio, mas, ao ser pressionado, confessou ter matado a companheira, afirmando que o corpo dela apareceria boiando no rio. As testemunhas correram para procurar Adriana, mas não a encontraram. Ao procurarem por Nilson, o encontraram em um bar em Nova Alegria, onde ele se recusou a falar sobre Adriana e fugiu do local.

Com a ajuda de populares, as buscas pelo corpo de Adriana continuaram e, na manhã seguinte, por volta das 05h00, o corpo foi encontrado boiando no rio. As testemunhas relataram que Nilson e Adriana moravam juntos em uma casa alugada e brigavam com frequência. Nos últimos dias, Adriana havia comentado que a relação não estava dando certo, pois Nilson estava se comportando de maneira agressiva.

Ainda segundo testemunhas, Adriana já havia relatado episódios de violência doméstica, mencionando hematomas e uma mordida no ombro, mas não acreditava que denunciá-lo resolveria o problema. As testemunhas afirmaram que aconselharam Adriana a terminar o relacionamento, mas sem sucesso.

Perante a autoridade policial, Nilson alegou que não se lembra se bateu em Adriana ou o que fez, limitando-se a dizer que não sabe explicar o que aconteceu. Ele foi indiciado por feminicídio, crime que, com a alteração da lei em 2024, pode ter pena de até 60 anos de reclusão. O preso foi encaminhado para Teixeira de Freitas, onde permanece à disposição da Justiça.

Por: Lenio Cidreira/LN


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