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Itabatã: Líder do tráfico, armado com metralhadora Ponto 40 morre em troca de tiros com o PETO no Bairro Cidade Nova; comparsa foge

Publicado em: 17 de junho de 2025 Atualizado:: junho 17, 2025

Mucuri: Na tarde desta segunda-feira (16 de junho), o Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO) realizou uma operação no Bairro Cidade Nova, em Itabatã (Mucuri-BA), que terminou em um intenso tiroteio, morte de um traficante e a apreensão de um grande arsenal.

Os policiais agiram após receberem informações de que Manoelço Pereira de Jesus, 21 anos vulgo “Duinha”, e Cosme Barbosa da Silva, conhecido como “Galego”, ambos integrantes da facção TD2 e apontados como gerentes do tráfico nos bairros Jardim Madureira e Cidade Nova, estariam escondidos em uma residência na Rua T2. Os dois eram investigados pelo homicídio de Cleiton Silva de Souza, ocorrido em 14 de junho.

Ao chegarem ao local, os policiais foram recebidos a tiros. “Duinha” portava uma submetralhadora calibre .40, enquanto “Galego” estava armado com um revólver. Houve troca de disparos, e os criminosos se refugiaram em uma casa. Durante a ação, “Galego” conseguiu fugir pulando um muro, mas “Duinha” foi atingido e encontrado caído na garagem, ainda segurando a arma. Ele foi levado ao Hospital São José de Itabatã, mas não resistiu.

Após o confronto, os policiais encontraram 275 pedras de crack, 30g de crack bruto, 33 pinos de cocaína, 12g de ecstasy, 1 rádio comunicador, 2 balanças de precisão, 8 folhas com adesivos, 1 submetralhadora .40, 11 munições .40 intactas e 3 deflagradas, além de 1 munição calibre .22. Todo o material foi encaminhado à Delegacia Territorial de Mucuri e, posteriormente, ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Teixeira de Freitas para perícia.

Manoelço Pereira, o “Duinha”, era considerado um dos criminosos mais perigosos da região, com extensa ficha criminal e ligação ao Comando Vermelho (CV). Ele controlava o tráfico no Bairro Cidade Nova, onde abordava veículos, revistava moradores e pichava muros com siglas da facção. Sua morte representa um duro golpe na organização criminosa que aterrorizava a comunidade.

A operação reduziu a tensão entre os moradores, que viviam sob constante ameaça dos traficantes. A polícia segue em busca de “Galego”, que continua foragido.

Por: Lenio Cidreira/LN


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