Publicado em: 12 de dezembro de 2013 Atualizado:: dezembro 12, 2013
O pré-candidato do PMDB ao governo do Estado, Geddel Vieira Lima, revelou ao Bahia Notícias que não vai mais insistir na tese de que o grupo deveria anunciar o escolhido para disputar o Palácio de Ondina até meados de dezembro. A avaliação do peemedebista era de que o nome tinha que sair próximo ao anúncio do governador Jaques Wagner, que optou pelo chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT). Segundo Geddel, ele não teve apoio da maioria – leia-se tucanos e democratas –, que preferiu adotar a ideia do prefeito ACM Neto (DEM) e outros aliados, de que o candidato deve ser definido apenas depois do carnaval. Em demonstração de sintonia com o grupo, Geddel ainda elevou Neto ao posto de “líder” e “coordenador” do processo. “Achava que era agora, fui vencido e não tenho mais porque insistir. O assunto está entregue ao prefeito, a quem cabe liderar. [O anúncio vai sair] no momento que ele achar conveniente”, reconheceu. No entanto, o presidente do PMDB na Bahia deixou em aberto o que a decisão pode acarretar. “Só o futuro vai dizer”, pontuou. Sobre as especulações de que o ex-governador Paulo Souto (DEM) só vai decidir se entra ou não na disputa quando o cenário estiver melhor definido, ou seja, se entender que tem chances reais de ganhar de Rui Costa, Geddel rebateu. “Não partilho dessa especulação”, além de ressaltar que não é uma segunda opção: “Na política não tem titular e nem banco de reserva”, completou.
A união, que Geddel garante ter chance zero de não acontecer, está tranquila na Câmara Municipal de Salvador, segundo o presidente estadual do PMDB, mesmo após o arranca-rabo entre Alfredo Mangueira (PMDB) e Léo Prates (DEM), Os dois se estranharam na sessão desta quarta-feira (11) a ponto de o peemedebista avisar que estava fora da base de ACM Neto. “Isso não vai ter maior repercussão. Mangueira é um vereador experiente. Até pode ter tido atrito, mas isso se resolve. Não vai contaminar a ajuda que ele vai continuar dando ao prefeito ACM Neto e nem o partido. Isso [a gestão] é nosso, de todos, do PMDB também. Se eu puder ajudar com conversa, vou ajudar”, prometeu.
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