Na manhã desta última sexta-feira (20), membros da família de “Tonho de Rael”, morto a tiros no dia 27 de janeiro do ano de 2011, procuraram a imprensa de Teixeira de Freitas para cobrarem mais uma vez do coordenador Regional da policia civil, empenho no esclarecimento do crime, bem como a punição dos supostos envolvidos.

Segundo a família “Paixão”, além das cobranças que foram encaminhadas ao Coordenador Regional da policia civil, Dr. Marcus Vinícius de Almeida e ao delegado Jorge da Silva Nascimento, titular da polícia de Itanhém, eles iriam aproveitar também os meios de comunicações para denunciarem supostas ameaças que vem recebendo de pessoas supostamente ligadas a família “São Leão”. A imprensa foi recebida pela família “Paixão” no próprio escritório do advogado de defesa dos acusados, o criminalista Henrique Marques Cardoso, ele que também concedeu entrevistas aos meus de comunicações, a quais ratificando as mesmas cobranças que foram feitas pelos familiares dos seus clientes.

Com três membros da família presos no Conjunto penal de Teixeira de Freitas desde o último mês de abril, os acusados Gilmar da silva Caraíba, de 26 anos, Arthur Neves de Barros, o “Paraíba”, de 24 anos, Walas Rigo Pinho, o “Alemão”, de 22 anos e André Pinho Paixão, de 26 anos,  já confessaram envolvimento na morte do agricultor Gilmar Borges São Leão, morto a tiros na tarde do dia 22 do último mês de março, numa estrada vicinal do distrito de Curvelo, município de Itanhém.

Tanto os acusados presos, quanto os seus familiares, ambos apontan que o agricultor “Gilmar Borges São Leão” foi a pessoa que executou com um único disparo de arma de fogo na cabeça o membro da familia José Antonio Pinho Paixão, o “Tonho de Rael”, morto dentro de sua própria residência no dia 27 de janeiro do ano de 2011.

Em depoimentos prestados na sede da 8ª Coordenadoria de Policia civil de Teixeira de Freitas, os acusados afirmaram ao delegado Marcus Vinícius de Almeida, que a morte de “Gilmar São São leão” foi motivada por vingança. Segundo eles, o fato da policia civil de Itanhém não ter investigado e nem prendido o autor da morte de “Tonho Rael”, provocou uma sensação de impunidade em toda família “Paixão”, motivos pelos quais levaram os acusados acima mencionados a fazerem justiça com as próprias mãos.

A família afirmou ainda que tanto a reconstituição do crime, quanto a exumação do cadáver, ambas foram realizadas tardiamente. Foram feitas quase 2 anos após a morte. A reconstituição realizada pelo DPT de Teixeira de Freitas no dia 19 de junho de 2012, e a exumação dos restos mortais no cemitério de Teixeira de Freitas no dia 27 de novembro de 2012.

Se o delegado da policia civil de Itanhém, Dr. Jorge da Silva Nascimento tivesse se empenhado nas investigações para esclarecer o crime e prender os assassinos, certamente os nossos familiares não tinham feito justiça com as próprias mãos. Com certeza não tinha morrido mais ninguém das duas famílias e nem os meninos estariam presos nesse momento, (afirmaram os familiares.

Da: redação do teixeiranoar

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