Segundo testemunhas, Alex Júnior Pereira da Silva, 32 anos, morto no ataque, estacionou seu carro no cruzamento da Rua Paris com a Avenida Artulino Ribeiro e embarcou num veículo de aplicativo, modelo Mobi, cor branca.
Quando deixavam o local, Alex e o condutor foram surpreendidos por um grupo de bandidos que surgiram em um veículo Argo Preto e começaram a atirar. O motorista por aplicativo foi baleado nas costas.
Numa tentativa de se defender do ataque, Alex desceu do automóvel e, segundo testemunhas, sacou duas pistolas e começou a disparar contra os criminosos. Antes de morrer, abrigado entre um carro e o prédio da Justiça do Trabalho, ele baleou três de seus assassinos.
Uma equipe do Samu esteve no local e constatou que Alex já estava morto. Ao lado do corpo dele, a polícia encontrou uma pistola calibre 9 milímetros. Mesmo ferido, o motorista por aplicativo conseguiu chegar a um hospital particular por meios próprios.
A quadrilha abandonou o carro no local com as portas abertas e fugiu a pé. Policiais militares do Peto realizaram rondas pelas imediações e apreenderam dois adolescentes, de 15 e 17 anos, baleados no pé e no braço. Um terceiro envolvido – idade ainda não confirmada – foi levado para o Hospital Regional com uma perfuração no tórax.
Conforme a polícia, Alex Júnior, que tinha um posto de lavagem na Avenida Paulino Mendes Lima, no centro da cidade, tinha sido preso em 2017 pelo furto de um carro.
O veículo abandonado pela quadrilha tinha sido roubado em Trancoso, em Porto Seguro, na quarta-feira (26).
Por: Radarnews