O juiz Sergio Moro, devido à operação Lava Jato, se tornou figura internacional e, recentemente, foi requisitado a participar, em Londres, de um debate no Brasil Forum UK, organizado por brasileiros que estudam nas universidades britânicas. O magistrado foi questionado sobre a exposição de juízes na mídia e respondeu: “não creio que isso gera um grande problema, desde que não invadam política partidária”. Em seguida, Moro falou sobre casos envolvendo corrupção de agentes políticos. “Um julgamento, seja absolvitório ou seja condenatório, ele sempre tem reflexos políticos, mas, esses reflexos políticos ocorrem fora da corte de justiça”, disse.

Falando sobre o julgamento, Sergio Moro disse: “Quando se condena, por exemplo, um ex-político de envergadura, alguém que teve um papel, às vezes, até respeitável dentro da conjuntura política do país, isso vai gerar reflexos dentro da vida partidária. […] O juiz não pode julgar pensando nisso, o juiz tem que cumprir seu dever e julgar segundo as leis e as provas”, afirmou. “Se o juiz for julgar pensando na consequência política, ele não está fazendo seu papel de juiz”, enfatizou Moro. “Muitas vezes tem essa confusão de que julgamentos são políticos, quando na verdade não são”, completou o juiz, sob vaias e aplausos da plateia. Sergio Moro tem sido uma referência mundial devido sua atuação na operação Lava Jato, que está passando o País a limpo.

Recentemente, foram entregues dois grandes condomínios em Teixeira, um próximo do outro no bairro Colina Verde, somando 1.460 residências para pessoas de baixa renda, aonde irão morar cerca de 6.000 pessoas. O maior agravante é que os conjuntos foram executados sem nenhum equipamento para atender aos moradores, como escolas, creches, postos de saúde, áreas de lazer e acessibilidade. Cabe a pergunta: de quem é a responsabilidade? Estão dizendo de que é a contrapartida da prefeitura. Se isso for verdade, dificilmente a prefeitura vai ter condição de implantar os equipamentos necessários dentro de pouco tempo, devido a situação financeira que as prefeituras estão vivenciando. O certo seria o conjunto ser entregue com todos os equipamentos necessários e a prefeitura arcar com a manutenção, o que já não é fácil…

Por meio da assinatura de um decreto, em 10 de maio, o governador Rui Costa possibilitou a redução da alíquota de ICMS para o querosene de aviação (QAV) de 18 para 12%, a fim de estimular a aviação comercial, incrementando o turismo e a malha aérea baiana. Para se beneficiar da medida, as empresas precisam aumentar em 20% o consumo do combustível no mercado baiano e também ampliar os números de voos e de assentos tendo a Bahia como origem ou destino. Essa medida vai facilitar o voo de Teixeira para Salvador.

“Esse é um esforço do Governo do Estado em reduzir a cobrança do ICMS para que isso possa servir de estímulo e viabilizar economicamente alguns dos voos que são importantes para o desenvolvimento baiano. Além disso, pela manhã, nós recebemos a empresa que ganhou a licitação do Aeroporto de Salvador, já estabelecendo contatos para integrar e dar apoio à nova administração. Estamos ansiosos por uma operação qualificada de aeroportos, tanto o de Salvador quanto de outras cidades baianas. Para os do interior, estamos procurando as empresas que possam se responsabilizar por esses espaços, em Vitória da Conquista, Ilhéus, Porto Seguro e Teixeira de Freitas”, comentou Rui Costa.