Publicado em: 12 de janeiro de 2016 Atualizado:: janeiro 12, 2016
A 8ª Coordenadoria Regional de Polícia Técnica concluiu nesta segunda-feira, 11 de janeiro, perícia de local de crime do empresário Vitor Aguiar.
A casa onde aconteceu o assassinato, na Rua Tapajós bairro São Lourenço, em Teixeira de Freitas, foi novamente analisada pelo perito criminal Bruno Melo e o perito técnico Everton dos Anjos, integrantes da Polícia Técnica que tiveram o primeiro contato com a cena do assassinato no dia 19 de dezembro, quando Vitor foi morto por um tiro enquanto participava de um encontro de amigos na área externa de sua residência.
No dia 28 de dezembro, a Polícia realizou a reconstituição do assassinato com o coordenador da 8ª CRPT, o perito criminal Paulo Libório, o procedimento técnico durou pouco mais de quatro horas.
O complemento da perícia nesta segunda-feira aconteceu a pedido de delegado titular Kléber Gonçalves que presidi o inquérito, e teve a participação do acusado de realizar o disparo através do portão, Renilton Prachedes Rodrigues, 20 anos, que também fez parte da reprodução simulada no dia 28.
Durante o procedimento pericial, a Polícia Técnica utilizou uma máquina de fumaça e um lazer para identificar a trajetória da munição calibre 38 que atravessou o portão e atingiu Vitor que estava sentado de costas para a rua juntamente com seus convidados. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu ao dar entrada no Hospital Sobrasa.
Renilton que era vizinho de Vitor está detido desde o dia 22, em São Mateus no Esprito Santo durante uma ação de policiais civis da 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior.
De acordo a Polícia ao ser questionado, Renilton entrou contradição e terminou confessando que realizou o disparo, já que estava “injuriado” devido ao barulho do som e das pessoas no churrasco.
Ainda segundo informações divulgadas pela Polícia, Renilton foi interrogado no dia de sua prisão 22, na presença de seu advogado, do representante do Ministério Público, submetido a exame de lesões corporais e residuográfico de pólvora, reafirmando ter realizado o disparo sem intenção de matar, bem como ter vendido a arma do crime para um desconhecido.
A reconstituição e complemento da perícia devem servir para esclarecer as dúvidas que ainda existam no trabalho de investigação, os laudos que serão concluídos nos próximos dias serão anexados ao inquérito e remetido a Justiça.
Por Uinderlei Guimarães/SN