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Caixa 2: “Medalhões” da política baiana são citados em relação da Odebrecht

Publicado em: 11 de dezembro de 2016 Atualizado:: dezembro 11, 2016

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O acordo de delação premiada do ex-diretor de assuntos institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, inclui muitos nomes de políticos, alguns baianos. Segundo o depoimento ele receberam, em 2010, doações da construtora em caixa 2, ou seja, sem declaração à justiça eleitoral.

O delator afirma que essas doações foram feitas na expectativa de que, caso eleitos, os políticos atendessem pleitos da Odebrecht durante seus mandatos.

Segundo a lista divulgada na edição deste sábado, dia 10 de dezembro, do Jornal Nacional, da Rede Globo, na lista dos políticos baianos delatados estão José Carlos Aleluia (DEM-BA), codinome “missa”: R$ 300 mil; Colbert Martins (PMDB), codinome “médico” R$150 mil; Adolfo Viana (PSDB), codinome “jovem”: R$ 50 mil; Lídice da Mata (PSB), codinome “feia”: R$ 200 mil; Daniel Almeida (PC do B), codinome “comuna”: R$ 100 mil; Paulo Magalhães (PSD), codinome “goleiro”: R$ 50 mil e Jutahy Magalhães (PSDB), codinome “moleza”: R$ 350 mil

Ouvidos pelo JN, o deputado federal Daniel Almeida, do PC do B, negou recebimento via caixa 2 e disse que todas as doações para suas campanhas foram legais, enquanto o deputado estadual Adolfo Viana, do PSDB, alegou não conhecer Cláudio Melo Filho e que todas as doações que recebeu foram declaradas à justiça eleitoral.

O deputado estadual Colbert Martins, do PMDB, os deputados federais Paulo Magalhães e Hugo Napoleão, ambos do PSD, além de Jutahy Magalhães, do PSDB, não foram localizados pela reportagem do JN, bem a senadora Lídice da Mata, do PC do B. (Por Ronildo Brito)


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