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Atriz Giselle Itié tentou adotar menina de 14 anos morta em Caraíva

Publicado em: 17 de dezembro de 2021 Atualizado:: dezembro 17, 2021

A artista contou que conheceu a menina em junho de 2019, durante uma viagem com amigos

A atriz Giselle Itié lamentou por meio de seu perfil no Instagram, na quarta-feira (15), a morte de Nayra Gatti, uma adolescente de 14 anos que foi encontrada morta em uma área de mangue em Caraíva, distrito de Porto Seguro. O corpo da jovem foi encontrado na última sexta-feira (10) após ficar um blecaute que atingiu a região.

Na publicação, a atriz mostrou uma sequência de fotos com a garota e diz que se sente culpada pela tragédia. “Arrancaram muito de mim. Mesmo sabendo que de alguma forma o caminho era esse. Era? Minha intuição. Percepção. A realidade. O que você disse. Sua irmã. O que eu vi. Pedi. Supliquei. Pedi. Briguei. Me calaram. Calei. Pedi. Acreditei em outros. Engravidei. E desfoquei. Me sinto culpada”, iniciou.

“E quem conhecia Nayra, se não se sente culpada, então nada sabe da vida. Sei que a culpa não vai me levar pra lugar nenhum. Transmutar. E voltar pedir. Lutar. Lutar pela Nereida. Sim. E nunca mais me calar. Muito de mim foi contigo. Me perdoa?”, completa o texto.

Em entrevista para a revista Glamour, Giselle revelou que conheceu a menina há dois anos em uma viagem com amigos. “Conheci Nayra em junho de 2019. Ela, sua irmã Nereia e o pai. Primeira vez que as vi foi em um restaurante. Elas estavam sozinhas. A menor dizendo que estava com muita fome e Nayra a tratando como se fosse sua filha, dizendo para se acalmar. Ambas falando em espanhol e assistindo desenho na TV do restaurante. Chamei as duas para comer comigo e meus amigos. As meninas ficaram muito felizes”.

Durante a viagem, a atriz percebeu que as crianças, segundo ela, vivam abandonadas pelos pais e tentou adotá-las. Giselle tentou se aproximar da diretora de uma ONG que atendia as irmãs, mas a tentativa foi frustrada.

“Ela disse que estava de olho. E que faria o trabalho dela. Pedi para gente unir forças. Levantar o nome completo do pai, pedi para ela. Nada feito. Falei, falei, falei. Discutimos. Falei: quero adotá-las! E expressei que não precisava ser experiente como ela para entender que as meninas estavam sendo maltratadas. Quem era esse pai? Meus amigos e eu levantamos um grupo de whats para nos unir a favor das pequenas. Mas o tempo foi passando. Tive que voltar para o RJ. Tentei falar com a diretora, mas desta vez ela não me atendeu”, lamenta.

* Do Bahia Notícias


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