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Após pressão do PT, Elmar Nascimento não deverá integrar futuro governo de Lula

Publicado em: 29 de dezembro de 2022 Atualizado:: dezembro 29, 2022

Presidente do PT-BA disse que não existia “a possibilidade de um parlamentar xingar o presidente eleito e não gerar mal estar na base” no estado

Elmar é relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição – Foto: divulgação

O deputado federal Elmar Nascimento (União) não será um dos ministros do governo do presidente eleito Luíz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo fontes ligadas ao grupo político do parlamentar, houve uma recusa dele com relação a pasta que lhe foi oferecida, o Ministério do Turismo. A informação é do Bahia Notícias, parceiro do Radar News.

Relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, Nascimento era cotado para o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, responsável por um grande volume de recursos e por órgãos como a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) e o próprio Banco do Nordeste.

A aglutinação de tantas autarquias e até de uma instituição bancária sob o controle do grupo que faz oposição ao Partido dos Trabalhadores na Bahia (PT-BA) não agradou o diretório estadual e outros setores da sigla a nível nacional. Desde que passou a ser ventilado, membros do partido passaram a “fritar” Elmar – o que fez sua indicação sair da Integração para o Turismo.

Na última segunda-feira (26), ao falar sobre a possível viabilização dele na Esplanada dos Ministérios, o presidente do PT-BA, Éden Valadares teceu críticas e disse que não existia “a possibilidade de um parlamentar xingar o presidente eleito e não gerar mal estar na base” no estado.

“O constrangimento é óbvio. Não tem como alguém que semanas atrás xingava Lula, xingava o PT, ser indicado para qualquer cargo no governo e isso não gerar desconforto, constrangimento, na base e na direção do PT Bahia”, afirmou o dirigente na oportunidade.

Aliados dão conta de que o movimento dos petistas não “barrou” objetivamente o líder do União Brasil na Câmara dos Deputados no ministeriado, mas que o convite feito pelo governo eleito não foi tão irrecusável assim.

Por: Política Livre

 

 


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