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Antes de matar capitão o assassino teria levado uma “dura” do oficial por ter agredido a mulher

Publicado em: 21 de dezembro de 2014 Atualizado:: dezembro 21, 2014

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O capitão José Roberto dos Santos, 34 anos, titular do sub-comando e comandante em exercício da 44ª Companhia Independente da Polícia Militar de Medeiros Neto, assassinado no final da tarde deste domingo (21/12), na porta de um estabelecimento comercial de nº 89, na Rua Paragominas (antiga N-7), bairro Vila Caraípe (fundos da Estação Rodoviária) em Teixeira de Freitas, teria sido apanhado de surpresa pelo seu assassino.

As primeiras informações colhidas pelas polícias Civil e Militar com base nos depoimentos das testemunhas, dão conta que o Capitão estava bebendo na companhia de alguns amigos no referido estabelecimento, quando foi surpreendido por um homem discutindo com a companheira e logo depois passou a espancá-la. O capitão que estava próximo teria se levantado e dado uma ”dura” no agressor e feito que a agressão parasse sob pena de receber voz de prisão.

No momento que o capitão lhe deu as costas e retornava para a sua mesa, o homem teria enxergado a arma do oficial na cintura com a coronha voltada para trás, estilo faroeste. E tão logo puxou a arma do oficial, teria lhe disparado 2 tiros pelas costas e quando se virou, recebeu o terceiro tiro no peito. O militar ainda tentou fugir cambaleando e terminou caindo debruço sobre a tampa de um bueiro da Embasa na porta do Bar.

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E após assassinar o oficial, o autor do crime teria fugido sobre uma motocicleta levando a arma da vítima, um revólver, calibre 38, de propriedade particular do oficial. A Pistola Ponto-40 de uso exclusivo da polícia em que o capitão tinha posse, foi encontrada intacta no interior do seu veículo.

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O acusado Joanilson está foragido, mas a motocicleta dele já foi apreendida pela policia militar

O acusado do crime já foi identificado como sendo o pedreiro Jonilso Pereira Costa, o “Jânio”, 35 anos, natural de Juerana, distrito do município de Caravelas, que fugiu numa Moto, cor azul, modelo XTZ Yamaha. Conforme o delegado Julio César Telles, de plantão neste domingo (21) na 8ª Coordenadoria Regional da Polícia Civil e que apura o crime, nenhuma cápsula foi encontrada no local do assassinato, o que leva a evidenciar que a arma do crime foi realmente o revólver tomado do oficial.

Os peritos Manuel Garrido e Pedro Paulo, do Departamento de Polícia Técnica de Teixeira de Freitas foram solicitados à localidade do evento delitivo pelo delegado do caso para promover os exames de criminalística legal no local da ação violenta. Segundo o perito criminal Manuel Garrido, o capitão José Roberto foi alvejado com dois tiros no alto das costas e com um terceiro tiro numa região entre o tórax e o abdômen. (Por Athylla Borborema/TN)


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