O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o senador Aécio Neves (PSDB) diminuíram as divergências que tinham em relação à defesa ou não do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Em evento do partido realizado neste sábado (29), os tucanos disseram que decidiram por uma “convergência” pela necessidade de investigação do governo petista. Apesar de Aécio ser um dos símbolos dos que defendiam uma nova eleição, Alckmin mantinha um discurso mais cauteloso sobre o impeachment. Segundo a Folha de S. Paulo, o governador acreditaria que não tem força agora para disputar com Aécio pela vaga de presidenciável do PSDB. Por isto, mesmo com um discurso mais duro, ele defendeu que as investigações sejam levadas adiante, mas que o país “precisa funcionar”. “É preciso investigar, investigar e investigar. Enquanto isso, governabilidade. Nós somos governantes e o Brasil precisa funcionar”, defendeu. Há duas semanas, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso teria se reunido com os dois para pedir que eles alinhassem os discursos. Bahianoticias