Publicado em: 3 de maio de 2025 Atualizado:: maio 3, 2025
Teixeira de Freitas: A Justiça de Teixeira de Freitas prorrogou por mais 30 dias a prisão temporária de Bruna Eduarda Dias da Silva, mãe de Davi de Araújo Silva, de 3 anos, que morreu em 27 de março. A decisão atende a um pedido do delegado Marcos Roriz, responsável pela investigação, que aguarda os resultados de exames periciais do Departamento de Polícia Técnica (DPT) para concluir o inquérito.
Bruna foi presa temporariamente após a equipe médica do Hospital Estadual Costa das Baleias suspeitar que as lesões apresentadas por Davi não correspondiam ao relato da mãe. A criança chegou ao hospital com traumatismo craniano, fratura de clavícula, morte encefálica, equimoses e sinais de violência.
Inicialmente, Bruna relatou que deixou o filho sob os cuidados de seu companheiro, um adolescente de 16 anos, e o encontrou desacordado ao retornar. No entanto, o laudo necroscópico apontou lesões graves e hemorragia intracraniana incompatíveis com uma simples queda, levantando suspeitas sobre a versão da mãe. Segundo o delegado Roriz, a condição de saúde preexistente da criança (paralisia cerebral e motora, atraso cognitivo e falta de tônus muscular no pescoço) tornava qualquer impacto perigoso.
A defesa de Bruna, liderada pela advogada Flávia Falqueto, contesta a prisão e alega que sua cliente tem colaborado com a investigação. A advogada expressou preocupação com o pré-julgamento e o risco à integridade física de Bruna, cuja casa foi incendiada após os fatos. Ela também apelou à população para evitar julgamentos precipitados.
Declaração do Delegado Roriz sobre o Menor:
Segundo o delegado Marcos Roriz, responsável pelas investigações, até o momento, o adolescente de 16 anos, companheiro da mãe, não foi formalmente indiciado no caso da morte de Davi de Araújo Silva. A investigação ainda está em andamento e depende dos resultados dos laudos periciais para definir os próximos passos e possíveis responsabilidades.
Por: Lenio Cidreira/LN
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