Publicado em: 20 de dezembro de 2024 Atualizado:: dezembro 20, 2024
O ex-ator, de 45 anos, foi assassinado a tiros em Trancoso, distrito turístico de Porto Seguro, em 24 de outubro deste ano . As investigações apontaram que o homicídio foi um engano.
Dias após o crime, a polícia identificou os três suspeitos de matar o ex-ator. Um deles se entregou na delegacia em 1º de novembro. Anderson estava foragido desde a época do crime. Outro suspeito, identificado como Felipe Souza Bruno, segue foragido.
Wallace Santos Oliveira (conhecido como WL) – se entregou à polícia;
Anderson Nascimento Sena (conhecido como Danda) – estava foragido e foi morto em troca de tiros nesta sexta-feira, por volta das 6h;
Felipe Souza Bruno (conhecido como Zingue) – segue foragido.
De acordo com a Polícia Militar, agentes receberam denúncias anônimas a respeito de homens armados que vendiam drogas em Arraial d’Ajuda, a 16 km de Trancoso. Ao chegar no local, parte do grupo fugiu, enquanto outros suspeitos entraram em uma casa para se esconder.
Os PMs fizeram um cerco no imóvel e, ao entrar no local, houve um novo confronto. Danda e um outro homem, identificado como “Kuririn”, foram baleados e não resistiram aos ferimentos. Segundo a PM, eles eram líderes da organização criminosa em Arraial d’Ajuda e Trancoso.
A Polícia Militar também informou que “Kuririn” teve participação na morte de João Rebello, mas o apelido dele não havia sido apontado pela Polícia Civil como um dos suspeitos durantes as investigações.
Com os suspeitos, foram apreendidos: duas pistolas, 24 gramas de crack, 88 gramas de cocaína e 580 gramas de skank.
João Rebello morava em Trancoso, onde trabalhava como DJ. No dia 24 de outubro, ele estava dentro do próprio carro, quando foi surpreendido por homens armados em uma moto e baleado.
Durante as investigações da Polícia Civil, foi constatado que João Rebello não tinha nenhum envolvimento com a criminalidade. Ele foi morto pois foi confundido com o alvo da ação, um homem que tem o mesmo carro e características físicas parecidas.
As investigações apontaram que o alvo dos disparos era uma pessoa que recentemente havia recebido ameaças de traficantes locais. Esse alvo possuía um veículo semelhante ao da vítima e frequentemente estacionava no local exato onde o carro de João Rebello estava no dia do crime: em frente à residência do familiar do homem ameaçado.
Fonte: G1