Após prestar depoimento, o jovem de 20 anos, que é morador da cidade, foi liberado, embora as investigações continuem; para a polícia, ele não agiu sozinho, conforme declarou em depoimento

A polícia executou uma operação de cumprimento de mandado de busca e apreensão na terça-feira (26) em Porto Seguro, visando três hackers acusados de invadir o sistema de uma cooperativa de crédito em Jaú, região centro-oeste de São Paulo. Estima-se que o crime causou um prejuízo de R$ 4 milhões à instituição.

A ação foi conduzida por agentes da Delegacia de Investigações Gerais de Jaú (SP), com o auxílio de policiais civis locais. Apenas um dos suspeitos, um jovem de 20 anos, foi localizado. Em sua residência no bairro Vila Vitória, a polícia apreendeu celulares, pen-drives e um computador.

O suspeito foi encaminhado para depoimento na 1ª Delegacia Territorial. Ele confessou, conforme relatos da polícia, ter agido individualmente, refutando o envolvimento de familiares, que também foram levados para prestar esclarecimentos. Após prestar depoimento, o hacker foi liberado, embora as investigações continuem.

APROVEITOU VULNERABILIDADES DO BANCO – Em sua declaração, ele revelou aos policiais paulistas, especializados em crimes cibernéticos, que a invasão ocorreu por meio de vulnerabilidades no sistema da cooperativa. Conforme apurou a reportagem do Radar News, a polícia encontrou em uma conta pessoal do acusado um investimento de aproximadamente R$ 100 mil. A polícia pretende solicitar o bloqueio desses valores.

COMPRAS E EMPRÉSTIMOS – De acordo com as investigações, com os dados dos clientes em mãos, o hacker teria efetuado compras e solicitado empréstimos bancários em nome de terceiros. Há indicações de que ele tenha usado informações de parentes para encobrir a atividade ilícita. A polícia procura determinar a possível participação desses familiares nas ações criminosas.

Apesar da confissão de ter agido sozinho, a polícia suspeita que o jovem faça parte de uma organização criminosa.

DETALHES DA INVASÃO – O hacker identificado em Porto Seguro é acusado de expropriar dados de mais de 21 clientes após comprometer o sistema da cooperativa. Devido ao ataque, a entidade financeira suspendeu as operações em seu site e contabilizou uma perda próxima de R$ 4 milhões.

As investigações seguem ativas, tanto pela delegacia de Jaú quanto pela polícia de Porto Seguro.

por: Radarnews

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