Mais um crime de homicídio foi registrado na madrugada deste sábado, dia 17, em Prado, quando um adolescente de apenas 15 anos de idade, foi atingido por diversos golpes de facão. O bárbaro assassinado aconteceu na região da pacata Praia da Paixão, ao leste do município. Segundo informou o site Primeiro Jornal, com sede em Prado, policiais militares do 4º Pelotão da Polícia Militar, comandados pelo tenente Samuel Santa Bárbara, agiram rápido e prenderam um casal, apontado como responsável pela execução.

Foram presos Maico Chagas Silva, de 26 anos e Priscila Campos Borges, de 27 anos, ambos moradores de Eunápolis. Os dois são acusados de matar o adolescente e tentar ocultar o corpo, encontrado às margens de um riacho, depois de ter sido arrastado por vários metros.

A localização, ainda segundo o Primeiro Jornal, só foi possível, a partir de uma poça com sangue da vítima, numa estrada vicinal, essa que dá acesso ao Balneário de Cumuruxatiba via beira mar.

A prisão

Primeiro o 4º Pelotão PM recebeu a informação via telefone 190 dando conta que um jovem estava agonizando na estrada, depois de ter se envolvido numa briga com um casal. Após a constatação da morte e já no bairro São Brás, no endereço fornecido por uma testemunha que conhecia os assassinos, a polícia montou campana e aguardou até que o casal chegasse. A prisão foi em flagrante e na sequência os homicidas foram levados à Delegacia da Polícia Civil do Prado (DEPOL), onde permanecem presos à disposição da Justiça.

Motivação

Segundo os policiais militares que participaram da prisão dos acusados, quando era algemado, Maico Chagas Silva, de 26 anos, admitiu o crime e alegou legitima defesa. Ele contou que o adolescente tentou manter relação sexual à força com sua namorada, momento que apossou-se de um facão e aplicou-lhe vários golpes.

O caso segue sendo investigado pela delegada Rosângela Santos, titular da Polícia Civil do Prado. O corpo do adolescente, que não portava documentos pessoais, foi encaminhado ao Instituto Médico Legal Nina Rodrigues de Itamaraju (IML) para exames de necropsia.

Da redação do TN

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