Publicado em: 4 de janeiro de 2018 Atualizado:: janeiro 4, 2018
Um pintor industrial de 30 anos foi preso acusado de ter estuprado oito vezes uma menina de 11 anos. A vítima foi trazida de Caravelas, no Sul da Bahia, para trabalhar como babá do filho do suspeito, no bairro Estrelinha, em Vitória. Tiago Oliveira Pereira recebeu voz de prisão quando foi registrar uma ocorrência na delegacia após ter o celular roubado no mês passado.
O titular da Delegacia e Proteção à Criança e ao Adolescente, Lorenzo Pazolini, informou que o acusado e a esposa tinham viajado de férias para a cidade onde a vítima morava com a mãe. No local, a menina já trabalhava como babá. Durante um passeio em uma feira, a mulher do suspeito conheceu a mãe da vítima. Nesse encontro, a mulher sugeriu que a menina fosse a babá do filho do casal que tinha apenas três anos. A mãe da vítima concordou com o trabalho.
Segundo a polícia, a menina trabalhou na casa da família por sete meses no ano de 2016. Foi nesse período que os crimes aconteceram. Pazolini explicou que o acusado aproveitava quando a esposa estava trabalhando, na parte da tarde, para abusar da menina. Além dos estupros, Tiago agredia a vítima com socos, puxões de cabelo e até com uma panela de pressão.
A menina contou sobre os abusos que sofria a uma vizinha, que procurou a polícia e fez uma denúncia. Na ocasião, um inquérito foi aberto e os estupros foram comprovados com exames e laudo psicossociais. Um mandado de prisão preventiva foi expedido contra Tiago. No entanto, o acusado e a família se mudaram e ele era considerado foragido da polícia desde janeiro de 2017.
Ainda de acordo com Pazolini, no dia 21 de dezembro de 2017, Tiago procurou a delegacia de Santo Antônio, em Vitória, para registrar uma ocorrência depois de o celular dele ter sido roubado. No momento de fazer o registro, os policiais identificaram que ele tinha um mandado de prisão em aberto. Foi dado voz de prisão, e ele foi preso no local.
Tiago negou os crimes e informou que não sabia da existência de um mandado de prisão contra ele. A esposa também alega não ter conhecimento dos crimes.
A vítima, de acordo com Pazolini, foi reintegrada à família logo que os crimes foram comprovados pela polícia. Ela foi encaminhada novamente à Caravelas. Como a mãe da garota permitiu que a filha se mudasse para trabalhar, a polícia da Bahia continuará investigando o caso.
Últimas notícias