Publicado em: 10 de dezembro de 2015 Atualizado:: dezembro 10, 2015
A Justiça Federal aceitou o pedido do Ministério Público Federal para quebrar os sigilos bancário e fiscal, desde 2009, das pessoas e empresas investigadas pela Operação Zelotes. Nesta lista estão inclusos o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho; o filho do ex-presidente Lula, Luís Cláudio Lula da Silva; e da empresa de Luís Cláudio, a LFT Marketing Esportivo. De acordo com o G1, a decisão é de 20 de novembro. O relatório da Polícia Federal apontou que Carvalho, atual presidente do Conselho Nacional do Sesi, tinha um conluiu com lobistas suspeitos de pagar propinas para obter benefícios fiscais. A investigação conseguiu documentos que indicam a relação entre o ex-ministro e duas empresas, o que foi negado em outubro por Carvalho. Conforme nota enviada nesta quarta-feira (9), o ex-ministro diz não ter medo de ser investigado e desafia que provem sua culpa. No caso do filho de Lula, segundo as investigações, a LFT recebeu R$ 2,5 milhões em pagamentos do escritório Marcondes e Mautoni, investigado por atuar ilegalmente pela aprovação da MP 471, beneficiária ao setor automotivo. O contrato foi para uma consultoria que, segundo relatório da Polícia Federal, foi em parte copiada e colada da internet. O advogado do filho de Lula, Cristiano Zanin, disse em depoimento à PF no início do mês passado que, conforme explicado por Luís Cláudio, a LFT prestou serviços à Marcondes e Mautoni em 2014 e 2015, por isso recebeu os valores contratados. Além das quebras de sigilo já mencionadas, foram autorizadas as da Caoa Montadora de Veículos LTDA, CSH Pier 21 Comércio de Alimentos LTDA – EPP, LBS Consultoria e Participações LTDA, Silva e Cassaro Corretora de Seguros LTDA e Ricardo Rett, diretor Jurídico da Marcondes e Mautoni. Bahianoticias
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