O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, se reuniram na última quinta-feira (9) para avaliar questões como a crise política atual e o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo a Folha de S. Paulo, o encontro também contou com o deputado Paulinho da Força (SD), dirigente da segunda maior central sindical do país. Os parlamentares e o ministro teriam avaliado o cenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde Dilma é investigada por suposto abuso de poder durante as últimas eleições. De acordo com a matéria, a conclusão dos presentes é de que um pedido de cassação dificilmente será aprovado pelo tribunal, já que a corte está dividida. Além disso, acreditam que um processo de impedimento só seria possível com um acordo de Cunha, do vice-presidente Michel Temer (PMDB), o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB) e o presidente do PSDB, Aécio Neves. Procurados, o presidente do Congresso negou que tenha tratado do assunto, enquanto Mendes confirmou que a manutenção de Dilma na Presidência foi discutida “de forma lateral”.

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