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Último suspeito de participar da morte de casal por herança se entrega à Polícia Civil

Publicado em: 26 de outubro de 2017 Atualizado:: outubro 26, 2017

Se apresentou à 23ª Coorpin de Eunápolis, na tarde desta última terça-feira, dia 24 de outubro, Eferson Queiroz Santos, de 38 anos, sexto suspeito de envolvimento da morte do casal Fabrício Trevizani e Marycélia Bobbio, crime ocorrido por volta da 1h30 da madrugada de quinta-feira, dia 19 de outubro, numa fazenda às margens da BA-283, na localidade de Escadinha, município de Itabela. Outras quatro pessoas já tinham sido presas e um adolescente apreendido, também acusados de participação na dupla execução.

Segundo o delegado Moisés Damasceno, coordenador da 23ª Coorpin, Eferson, que se apresentou em companhia de um advogado, teve a função de render o caseiro da fazenda enquanto o crime era executado. A ex-companheira do homem que foi morto, Daniela Pinheiro de Souza, teria sido a mandante do crime contra o casal, de acordo com a Polícia Civil. O namorado dela, Jonatas da Silva Teixeira, é apontado como executor das vítimas e confessou que matou o casal a tiros e facadas.

“Daniela foi esposa de Fabrício por um tempo e, nessa relação, os dois tiveram um filho, hoje com seis anos de idade. O fato de ficar sabendo da gravidez da atual companheira de Fabrício levantou a ira dela, porque a mesma queria que a herança do ex-companheiro, que era fazendeiro e tinha um certo poder aquisitivo, ficasse somente para o filho dela”, disse o delegado Robson Andrade, titular de Itabela e presidente do inquérito que investiga o crime.

“Fabrício e Marycélia fizeram uma viagem para Sergipe na semana anterior ao crime e, quando retornaram para a Bahia, ela postou num grupo de família que estava grávida, de dois meses, dele. A informação chegou aos ouvidos de Daniela e despertou a ira dela”, completa o delegado Robson Andrade.

Na tarde desta quarta-feira (25), o delegado Moisés Damasceno confirmou que Eferson Queiroz Santos, de 38 anos, que vai permanecer custodiado na carceragem da 23ª Coorpin, admitiu participação na dupla execução. (Por Ronildo Brito)


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