A Polícia Civil (NHT da 8ª COORPIN), liderada pelos delegados Manoel Andreeta e Bruno Ferrari, concluiu as investigações de um crime de homicídio, fato ocorrido em janeiro de 2014, em um terreno no limite entre o Bairro Caminho do Mar II e a Zona Rural. A vítima foi o adolescente, identificado como sendo, Daniel de Jesus Bonfim, 17 anos de idade, e segundo a polícia, a motivação do crime se deu por conta do envolvimento da vítima com o tráfico de drogas.

O autor do crime, segundo as investigações, foi identificado como Augusto José Cardoso, vulgo “Zóio”. Na ocasião do crime, o delegado Marco Antônio Neves tomou conhecimento sobre o homicídio consumado, e foi até o local do crime, onde realizou o levantamento cadavérico. A vítima foi encontrada com uma nota de R$ 10,00 em uma mão, e um papel de seda de enrolar cigarros na outra.

O adolescente foi atingido por 04 (quatro) tiros de revólver, calibre 38, na cabeça e na região do rosto. O caso foi encaminhado para o NHT, e os delegados Manoel Andreeta e Bruno Ferrari apuraram que a vítima era integrante do grupo de traficantes denominado “Grupo de Zóio”, pertencente ao grupo maior denominado “Grupo de Lampião”, chefiado por Luan Fergon Gonçalves, o “Lampião”.

No transcorrer das investigações, a Equipe do NHT descobriu que a vítima (Daniel) era um dos “Meninos de Pista” do grupo, e havia recebido de um dos integrantes, Robério Santos de Jesus Santos da Silva, o “Roxinho”, o equivalente a R$ 500,00 (quinhentos reais) em droga tipo “crack”, para revender, e, segundo informações, a vítima acabou gastando o dinheiro que seria repassado ao grupo, deixando de pagar a dívida.

Começou aí uma série de ameaças de morte proferidas pelos membros do grupo, e uma perseguição contra a vítima, que acabou sendo atraída para uma emboscada, quando então foi morta pelo próprio líder do grupo. No dia do fato, o autor do crime foi visto circulando com uma motocicleta de cor preta, com um piloto não identificado, rodando pelas ruas do Bairro Caminho do Mar, I e II, com o objetivo de localizar e matar a vítima.

Por volta das 10h30, a vítima foi chamada por um amigo na sua residência, sendo atraída para um terreno. Já no local, se deparou com a pessoa de Augusto, e outro integrante do grupo (não identificado), oportunidade em que o Augusto executou a vítima. O procedimento foi devidamente finalizado, saneado e relatado pelo delegado Manoel Andreetta, responsável pelo NHT, com o apoio do delegado Bruno Ferrari.

Segundo o delegado Manoel Andreeta, em entrevista à nossa equipe de reportagem, “mais uma mãe pode dormir sabendo que será feita justiça.”

Por: Edvaldo Alves/LN

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