Por volta das 9h deste domingo, dia 28 de junho, uma mulher identificada como Enedina Miranda do Nascimento, de 41 anos, compareceu à Delegacia da Polícia Civil de Teixeira de Freitas (DEPOL), onde formalizou uma ocorrência sobre o desaparecimento do seu filho, Jardel Nascimento de Souza, de 9 anos, que havia deixado por ela em companhia do padrasto, na casa onde a família reside, na rua Augusto dos Anjos, nº 55, bairro Caminho do Mar, na região norte da cidade.

Segundo relatos da mãe, ela teve que ir no último sábado (27) ao povoado de São José, em Alcobaça e deixou Jardel com o padrasto, Alessandro de Jesus Aguiar, de 21 anos, com quem ela tem outros dois filhos, sendo um de dois e o outro de apenas um ano de idade. Quando retornou no final da tarde, Enedina conta que não encontrou o menino de 9 anos, criança que já teria recebido maus tratos por parte do pai de criação.

“Perguntei a ele [Alessandro] sobre Jardel e ele me disse que o menino tinha saído e não retornado. Ele [Jardel] costumava brincar na rua, mas sempre voltou”, falou.

Durante os relatos que fazia para formalização do boletim de ocorrência, Enedina chegou a levantar suspeita que o companheiro estaria envolvido com o sumiço da criança, alegando que dentro de um dos dormitórios da casa onde deixou Jardel, existiria um buraco, onde desconfiava que poderia estar o corpo da criança. A afirmação chamou atenção da polícia, que imediatamente informou o caso ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) e ao Subgrupamento dos Bombeiros Militares de Teixeira de Freitas (SGBM).

Peritos do DPT e Bombeiros Militares foram ao local e vistoriaram o poço que fica num dos cômodos do imóvel, quando nada foi encontrado. Mesmo a criança não sendo localizada, o padrasto Alessandro, vinte anos mais novo que Enedina, permanece custodiado à disposição das investigações. Ele nega veementemente envolvimento com o desaparecimento do enteado. O menino foi visto na rua por volta das 12h do último sábado, dia 27. (Por Ronildo Brito)

 

 

 

Últimas notícias