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Projeto “Aprender Transformar a Mente” faz avaliação dos 06 meses de atuação na escola Cléria Figueiredo

Publicado em: 9 de agosto de 2019 Atualizado:: agosto 9, 2019

Aconteceu na manhã desta sexta-feira, na Igreja Batista Belém, localizada na Rua Geraldo Roni, Nº 435, no bairro Santa Rita em Teixeira de Freitas, Café & Conversa, que reuniu, organizadores, professores, pais, alunos, voluntários, autoridades e pastores, para avaliar as conquistas desses seis primeiros meses do projeto “Aprender Transformar a Mente” que está sendo executado na escola Cléria das Graças Figueiredo Pinto, e atende estudantes com problemas da alma.

Idealizado e desenvolvido pela professora e psicanalista, Josélia Nascimento, o projeto conta com 14 voluntários ente analista, psicanalista, assistente social e professores. E já tendeu mais de 300 alunos, algumas famílias de alunos também são assistidas pelo projeto.

Profª Josélia

Segundo Josélia, o projeto nasceu da necessidade de atender alunos que não tinham bom rendimento na sala de aula, e trazia consigo uma carga emocional negativa, demostrada através de tristeza, muitos chegavam a se mutilar. O projeto foi abraçado por diretores, coordenadores e professores e hoje o resultado é de excelência, segundo pesquisa feita com os próprios alunos.

“Os meninos estão entendendo que precisam buscar ajuda para seus problemas emocionais antes que eles virem doenças psíquicas”, disse Josélia informando que o projeto deu tão certo que ele será expandido para o Colégio Gésse Nascimento.

A psicóloga Gilândia Feitosa, voluntária do projeto nos disse que ao participar do projeto ela percebeu o adoecimento mental das crianças, dos adolescentes e isso acabava refletindo de certa forma no processo educacional e até mesmo familiar, de onde a gente sabe que é a raiz de todas as questões da saúde mental.

“Inicialmente nós víamos esse pedido de socorro, e hoje, após seis meses de projeto nós vemos o resultado extremamente positivo diante das pesquisas com relação ao rendimento escolar, comportamento, família, e meu objetivo que é a área mental, um progresso muito grande porque quando nós chegamos na escola a gente tinha um número muito grande de crianças se automutilando e com problemas depressivos” disse Gil.

O professor e vereador Valci Vieira, abraçou o projeto e falou que “Um projeto cuja relevância social é indiscutível, e assim que ouvimos da professora Josélia o seu conteúdo, nós nos identificamos de imediato porque o projeto tem uma estreita ligação com o diálogo, com a aproximação com todos educadores, profissionais da educação com alunos que precisam cada vez mais ter o acolhimento da escola e de seus profissionais, alunos que passam por problemas de saúde, de desajuste e automutilação”, disse Valci, que prometeu usar seu mandato para conseguir apoio e suporte técnico para que o projeto seja bem sucedido.

A aluna Marina, atendida pelo projeto, muito emocionada e um pouco tímida deu o seguinte depoimento “Melhorou meu estado físico e até sentimental, eu tenho que dizer, não foi fácil, mas de pouquinho a pouquinho a gente chega lá”.

Marina agora domina seus medos e seus demônios no Jiu Jitsu, e aproveitou para dizer que “O professor Diano é um ótimo professor que me acolheu e me fez enxergar que tudo lá na frente é possível e o Jiu Jitsu para mim tá sendo muito bom, eu tenho cada dia que enfrentar tudo aquilo que a vida nos traga, enfrentar e apender porque hoje em dia em Teixeira de Freitas não tá sendo fácil, familiares tudo ao contrário e eu tenho que enfrentar, eu tenho que viver”.

Finalizando, Marina, falou como ela vê a escola agora depois de ser assistida pelos profissionais do projeto Aprender Transformar a Mente, “A escola Cléria das Graças Figueiredo Pinto, me acolheu da forma que eu nunca imaginava, da forma que eles tem me colocado, pegou na minha mão, tá seguindo comigo, é uma gratidão estudar naquela escola, nem todas as escolas atendem assim, diretores, professores, até a disciplina, acolheu a cada um, não importa o que eles estão passando, não julgou, não jogou os pés e não criticou, eles apenas só escutaram”, conclui a estudante de 18 anos.

Fonte: Bahiaextremosul


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