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Bahia: Por que o governo inviabilizou a CPI do Futebol?

Publicado em: 22 de maio de 2013 Atualizado:: maio 22, 2013

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Derrubar o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, pode, mas apurar o que de fato ocorre no âmbito do futebol baiano não pode. A queixa era feita ontem pela bancada de oposição na Assembleia em seguida à sessão em que a proposta de CPI do Futebol foi abortada e faz sentido. Afinal, foram os governistas que retiraram de última hora as assinaturas que inviabilizaram a criação do colegiado que investigaria o esporte.

E, levando em conta o nível de fidelidade canina que a bancada governista tem ao governo, é claro que a articulação política de Jaques Wagner esteve por trás da decisão dos deputados que recuaram na decisão de apoiar a instalação da investigação. Há queixas generalizadas contra a gestão do Bahia, que não são de agora, e o movimento pela mudança no comando do Clube, sob um contorno de mais democracia interna, que mobiliza o governo, tem total legitimidade.

Mas o comportamento dos deputados governistas na sessão de ontem na Assembleia apenas confirma a avaliação da oposição de que o governo trata o assunto sob prismas diferentes ou com dois pesos e duas medidas. Ruim para todos: o futebol baiano, clubes, toda a comunidade que sobrevive em torno dele, torcedores e, principalmente o governo, que faz cara de paisagem, como se não tivesse nada a ver com o assunto.

É evidente que a postura dos deputados deixou esconder algum temor. A situação fica ainda pior quando se espalha a notícia de que por trás da estratégia de derrubar a CPI estaria a preocupação com riscos que envolveriam de ataques à Federação Baiana de Futebol a estatais como a Embasa e até a programas como “Sua Nota é um Show”. Enfim, questões sobre as quais a CPI poderia promover mais transparência sob o eixo da democracia, a mesma que se exige no Bahia.

Por  Politicalivre


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