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Polícia prende falso dentista que atendia no Vila Vargas

Publicado em: 28 de agosto de 2013 Atualizado:: agosto 28, 2013

F. DENTISTA

Osmar dos Santos Fernandes, 43 anos, foi preso pela Polícia Militar no final da manhã desta terça-feira, 27 de agosto. Ele é acusado de praticar o exercício ilegal da profissão de odontólogo.

Na verdade, Osmar é protético, mas há anos se passava como profissional dentista em seu consultório montado na Rua Justino de Abreu, no bairro Vila Vargas, em Teixeira de Freitas.

Ele foi preso depois de uma fiscalização do Conselho Regional de Odontologia, que acompanhou a condução do acusado à 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior, onde o falso dentista prestou esclarecimentos.

O consultório também foi interditado pelo Conselho Regional de Odontologia. Uma estufa, seringas descartáveis, luvas, tesouras cirúrgicas e outros materiais que seriam usados por Osmar também, foram apresentados na delegacia.  Como não houve flagrante, ele deverá responder a um Termo Circunstanciado de Ocorrência por crime contra a incolumidade pública, sobre do exercício ilegal da medicina.

O caso levanta uma questão antiga muitas vezes é negligenciada. O risco de ser atendido por protéticos que se passam por cirurgiões-dentistas.

O técnico em prótese dentária é responsável por executar as próteses em laboratório. A atuação dele se limita apenas a isto, a parte clínica é de responsabilidade do cirurgião-dentista. Só que apesar de existirem limites de atuação entre as duas áreas, ocorrem casos em que protéticos atuam, de forma ilegal nas atividades clínicas, o que é considerado crime.

Por não possuírem os conhecimentos que são específicos dos cirurgiões-dentistas, os riscos do atendimento clínico ilegal podem ser muito graves. Após de um falso dentista em Porto Seguro, no inicio deste ano, Conselho de Odontologia da Bahia explicou que diagnósticos e medicações incorretos, transmissão de doenças e problemas decorrente da aplicação de anestesia são algumas das consequências para os pacientes, do atendimento com profissionais que não têm conhecimentos de biossegurança e farmacologia.

Por Sulbahianews


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