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Pistola usada para assassinar o jovem Autieles é localizada por Bombeiros no rio itanhém

Publicado em: 26 de fevereiro de 2014 Atualizado:: fevereiro 26, 2014

A pistola foi jogada no rio Itanhém na saída de Teixeira sentido Itamaraju, ainda na noite do crime pelo autor do homicídio, Jonatas de Oliveira Mendes.

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Após solicitação do delegado Marco Antônio Neves, titular da Polícia Civil de Teixeira de Freitas e chefe do Serviço de Investigação em Locais de Crime (Silc), a equipe do 3º Subgrupamento de Bombeiros Militares realizaram buscas para localizar a arma calibre 765, usada no assassinato de Autieles Cardoso Korfugi, 26 anos.

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A pistola foi jogada no rio Itanhém na saída de Teixeira sentido Itamaraju em uma localidade conhecida como “Prainha”, ainda na noite do crime, no dia 15 de fevereiro, pelo autor do homicídio, Jonatas de Oliveira Mendes, 19 anos, que era amigo pessoal da vítima.

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As buscas foram comandadas pelo subtenente Raimundo Oliveira na manhã desta quarta-feira, 26 de fevereiro, que após algumas incursões com bote salva-vidas e mergulhadores, acabou localizando a pistola a cerca de seis metros de profundidade. Arma estava municiada e com uma bala na agulha, e foi encaminhada para perícia na 8ª Coordenadoria Regional de Polícia Técnica.

A localização da arma foi dada no depoimento de Jonatas, que apesar de ter se apresentado espontaneamente acompanhado do seu advogado na manhã do dia 20 de fevereiro, na 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior, acabou ficando detido em razão de um mandado de prisão temporária.

Na ocasião, Jonatas confessou ter assassinado Autieles. O crime ocorreu no interior da casa do acusado no Loteamento Nanuque, em Teixeira de Freitas.

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Em depoimento à polícia, Jonatas contou que o disparo que matou Autieles foi acidental. “Nós crescemos juntos, éramos praticamente irmãos e não havia qualquer motivo para matá-lo”, afirma o acusado.

Sobre as porções de maconha e restos de cigarros da mesma droga encontrada no local pelos peritos da Polícia Técnica, Jonatas disse que tanto ele, quanto a vítima, eram usuários e afirma ter feito uso do entorpecente momentos antes do crime.

Na versão de Jonatas, os dois brincavam com a arma descarregada. Enquanto ele foi ao banheiro, a vítima teria carregado a pistola. “Quando voltei, não sabia que a arma estava municiada, então peguei para guardar e ela acabou disparando. Eu não queria matar o meu irmão”, revelou.

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No momento do assassinato, a vítima e os acusados estavam a sós dentro da casa. O que dificulta o trabalho da polícia, já que ninguém mais havia presenciado o disparo.

Apesar do depoimento e da autoria assumida por Jonatas, de acordo com o delegado Marco Antônio, a polícia continua investigando o caso, buscando elementos que deem autenticidade à versão apresentada pelo acusado.

Por: sulbahianews

 


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