Na tarde desta terça-feira, dia 16 de junho, policiais do Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO), da 87ª Companhia Independente da Polícia Militar de Teixeira de Freitas (CIPM), realizavam rondas de rotina no bairro Teixeirinha, região central da cidade e quando passavam na rua João Palmeira Guerra, avistaram dois elementos em atitude suspeita, sendo que um deles dispensou uma arma prateada, que depois ficou comprovado ser uma pistola Walther, calibre 765, arma conhecida por seu alto poder destrutivo.

Minutos depois os suspeitos foram identificados como Ezequiel Alves de Alcântara, de 20 anos, mineiro de Águas Formosas e um outro jovem de 24 anos, que disse não ter envolvimento com nada de ilícito e apenas passava no local de bicicleta. Como Ezequiel foi quem estava com a pistola os policiais passaram a questioná-lo, momento que o mesmo informou residir na rua Belo Horizonte, nº 187, no Wilson Brito, bairro vizinho de onde aconteceu a abordagem policial.

Minutos mais tarde os policiais do PETO foram à casa do suspeito e no imóvel localizaram duas balanças de precisão, da marca Diamont, 4 buchas de maconha, 36 pedras de crack, sacos plásticos normalmente usados para embalar drogas e lâminas afiadas da marca Gillette, utilizadas para separar entorpecentes em pequenas porções.

Com apreensão da arma e dos materiais os polícias disseram não restar dúvidas que a casa do mineiro Ezequiel era usada como ponto de venda de drogas. Segundo a polícia, a arma, com numeração suprimida, seria para intimidar viciados com dívidas junto à “boca”.

Levados presos à Delegacia da Polícia Civil de Teixeira de Freitas (DEPOL),  o outro suspeito terminou liberado, enquanto Ezequiel Alves de Alcântara, de 20 anos, fora indiciado por tráfico de drogas, com base no Artigo 33 da lei 11.343/2006 e porte ilegal de arma de fogo. Por enquanto o acusado permaneceu custodiado na carceragem da 8ª Coorpin, mas a expectativa é que nos próximos dias o mesmo seja recambiado ao Conjunto Penal de Teixeira de Freitas (CPTF), onde ficará à disposição da Justiça. (Por Ronildo Brito e Tyago Ramos)

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