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Mercado vê em Marina chance maior de derrubar Dilma

Publicado em: 16 de agosto de 2014 Atualizado:: agosto 16, 2014

MARINA S

Se entrar no pleito eleitoral,vice poderá ter candidatura mais que a de Campos, apontam analistas

trágica morte do candidato Eduardo Campos (PSB) na manhã de quarta-feira lança Marina Silva a uma realidade antes imponderável: a menos de uma semana do início da campanha de TV, ela terá de decidir se continua a caminhada de Campos, como sua sucessora, ou sepulta de uma vez por todas sua ambição pelo Palácio do Planalto. Diante de tal cenário, que colocou a disputa eleitoral de volta à estaca zero, o mercado se arma de incertezas. Fosse nas eleições passadas, o desaparecimento de um terceiro colocado nas pesquisas talvez não surtisse efeito representativo na avaliação dos investidores sobre as perspectivas para o país. Afinal, tanto a reeleição de Lula quanto a vitória de Dilma, em 2010, passaram praticamente incólumes ao olhar dos donos do dinheiro. Mas 2014 tem se mostrado um ano atípico: não só o mercado rechaça a reeleição da presidente Dilma Rousseff, como também responde com fortes oscilações a todo e qualquer acontecimento envolvendo o governo.

A resposta da BM&FBovespa à tragédia que se abateu sobre Campos foi emblemática. Em meio a rumores de que o avião estivesse ocupado tanto pelo candidato, quanto por sua vice, a Bolsa despencou cerca de 3% em questão de trinta minutos. Investidores se mostraram apreensivos com a possibilidade de não haver um terceiro candidato de peso — o que abriria mais espaço para uma vitória do PT sobre Aécio Neves (PSDB) no primeiro turno. A confirmação da ausência de Marina no voo fez a Bolsa reduzir as perdas e operar no azul por alguns minutos, antes de voltar a recuar, fechando em queda de 1,5%. Na avaliação do economista Gesner Oliveira, sócio da GO Associados, ainda é cedo para traçar cenários precisos, mas a força de uma provável candidatura de Marina transforma o jogo eleitoral daqui para frente. “A entrada da Marina muda não só as perspectivas para o primeiro turno, mas também para o segundo. Ironicamente, ao se tornar candidata numa circunstância de comoção nacional, Marina pode se fortalecer mais do que se tivesse sido escolhida lá atrás”, afirma. Com informações da Veja.

 


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