A soma da fragilidade e falta de investimentos na segurança pública com o aumento do tráfico de drogas não poderia culminar noutra coisa a não ser o crescimento da criminalidade e execuções ousadas, quase sempre com assassinos impunes em Prado.

A exemplo do que já tinha ocorrido por volta das 19h de segunda-feira, dia 25 de maio, quando Sirleide Medeiros de Souza, a “Nina”, de 33 anos, acabou executada no interior do seu próprio bar, localizado na avenida Pernambuco, no bairro São Sebastião, na noite desta quarta-feira (03/06), nove dias após, dois rapazes, ambos de pouca idade, acabaram executados também no interior de um bar em Prado, porém desta vez o crime aconteceu no no bairro São Brás, que fica vizinho do que foi palco do assassinato anterior.

Desta vez as vítimas foram identificadas como Apolo Rodrigues Henrique Fontoura da Rosa, de 23 anos, abatido com cinco disparos, sendo um na mão direita, um na face, além de três no peito e Vinicius Ferreira Fontoura, 18, acertado três vezes nas costas e uma na cabeça. Como de praxe os dois jovens ainda foram encaminhados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na própria cidade do Prado, mas quando lá chegaram já estavam em óbito.

Segundo outros frequentadores do Bar BH, localizado numa via bastante movimentada do bairro São Brás, um dos mais populosos do Prado, as vítimas estavam sentadas na varanda do estabelecimento comercial, momento que foram surpreendidas pelos dois pistoleiros que chegaram em um moto, de placa não anotada. Os criminosos desceram rapidamente do veículo, praticaram o crime e na sequência fugiram em alta velocidade.

Não é possível informar nem se os assassinato serão investigados por conta da falta de estrutura e pessoal que a Polícia Civil do Prado enfrenta atualmente. A possibilidade de prisão dos criminosos, tanto no caso de Sirleide, bem dos jovens Apolo e Vinícius, fica restrita ao Pelotão da Polícia Militar. Os dois rapazes mortos possuem os sobrenomes Fontoura, essa que é uma das famílias mais conhecidas e respeitadas da história do Prado. (Por Ronildo Brito)

 

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