O crime aconteceu na noite da última sexta-feira, dia 6 de dezembro, em Camacan, sul da Bahia e resultou na morte da nutricionista Luma Layne. Filipe Jesus Santos compareceu à sede da Delegacia Territorial de Itabuna (ST) na noite deste domingo (08) e confessou ter participado da ação que tirou a vida da jovem.

Acompanhado de um advogado, Filipe afirma que a morte de Luma foi acidental, já que o objetivo do grupo criminoso era roubar os veículos das vítimas, e que não teria sido ele o autor do disparo que matou a mulher. O suspeito revelou ainda que conhecia Pedro Gomes, companheiro de Luma, já tendo trabalhado junto com o pai na roça dele. Entretanto, quando questionado, afirmou que Pedro não teria envolvimento com o que aconteceu.

Antes de Filipe se entregar, um outro suspeito, de prenome Marcionílio, morreu em confronto com a polícia no bairro Portelinha, em Camacan. Ele estava com o possível terceiro participante da ação criminosa, ainda sem identificação.  De acordo com o depoimento de Filipe, quem atirou contra Luma seria esse terceiro indivíduo que está foragido.

O caso

Foi morta na noite de sexta-feira (6) em Camacan, uma mulher identificada como Luma Layne, vítima de um latrocínio. O fato aconteceu por volta das 23h30, momento em que assaltantes invadiram a fazenda em que estavam, localizada na região do Cachorro Assado. A jovem foi morta e seu marido, Pedro Gomes de Faria Junior, amarrado e espancado.

De acordo com informações policiais, cerca de três homens invadiram a casa e confundiram Pedro com seu irmão gêmeo, que é soldado da polícia militar da 62ª Companhia Independente de Camacan (CIPM). Os criminosos pediram a arma de Pedro e logo em seguida efetuaram alguns disparos. Luma acabou sendo atingida e não resistiu aos ferimentos.

Após ter sido agredido e amordaçado, Pedro conseguiu fugir até a CIPM e informar aos policias sobre o ocorrido. Durante a invasão foram levados celulares e os carros das vítimas. (Da redação TH)

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