Publicado em: 13 de dezembro de 2013 Atualizado:: dezembro 13, 2013
De acordo o depoimento do próprio acusado, o desvio do material da secretaria municipal de Educação de Teixeira de Freitas já acontecia a cerca de seis meses.
Welton Silva de Brito, de 36 anos, que atuava no setor de Xerox da secretaria como operador de fotocopiadora, foi preso em flagrante por volta das 16 horas desta quinta-feira, 11 de dezembro, na rua Dom Manoel no centro da cidade.
Welton e Luiz César Mendes Muniz, 32 anos, foram interceptados pelo Serviço de Investigação da 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior, quando faziam negociação do material furtado. Os dois estavam dentro de carro modelo Uno em frente a loja de suprimentos de Informática que pertence a Luiz, comprador de 31 resmas de papel ofício apreendidas dentro de veículo.
Segundo o delegado titular Marco Antônio, o funcionário público passou a ser monitorado depois que a Polícia recebeu no dia 10 de dezembro, a denúncia do desvio de material no setor. Após investigações, o acusado foi identificado e a Civil passou a monitora-lo, para também chegar ao comprador das folhas de ofício.
Para furtar as resmas, Welton usava uma bolsa comum e agia acima de qualquer suspeita, pelo menos dois resmas de 500 folhas cada, eram desviadas por dia de dentro do Almoxarifado. Segundo estimativas da Polícia, o funcionário furtou pelo menos, 200 caixas do material, o que equivale a uma média de 1 milhão de folhas.
Ainda de acordo com Welton, cada caixa com dez resmas era vendida por R$ 77,00, um valor bem abaixo do estabelecido pelo mercado gira em torno de R$ 120,00. A Polícia também investiga se outros comerciantes compravam o material.
No final da tarde desta quinta-feira, a diretora administrativa da secretaria foi ouvida pelo delegado Marco Antônio e reconheceu as caixas. Segundo ela, o acusado tinha acesso ao almoxarifado e teria se aproveitado para cometer o crime.
Welton vai responder por crime de peculato, (roubo cometido por funcionário público) baseado artigo 212 do Código Penal e pode pegar até 12 anos de prisão. Já comprador, Luis César, foi autuado por receptação qualificada. Os dois crimes são inafiançáveis.
Com: informações do sulbahianews