Na manhã desta quinta-feira (18), familiares e amigos do fazendeiro Raimundo Domingues Santos, de 52 anos, que está desaparecido desde às 11h de sábado do último dia 9 de agosto, organizaram um manifesto que interditou por completo a rodovia BR-101, próximo ao perímetro urbano da cidade de Itamaraju. Portando faixas e cartazes os manifestantes exigiram esclarecimento do caso do produtor rural que desapareceu após supostamente ter ido encontrar-se com um cacique Pataxó, nas imediações do povoado de Montinho (Itabela), em área do Parque Nacional do Monte Pascoal, local onde está havendo um intenso conflito agrário entre indígenas e fazendeiros.

Diante do sumiço de Raimundo e supostamente a morosidade das forças de segurança em torno do desaparecimento, o Ministério Público Federal (MPF) em Eunápolis, requisitou na terça-feira, dia 12 de agosto, que a Polícia Federal (PF) instaurasse inquérito a fim de apurar o possível crime de cárcere privado praticado por indígenas em face de Raimundo Domingues Santos. Segundo depoimento das filhas da vítima ao MPF, Santos foi retido em cárcere privado, no dia 9 de agosto, quando passava por dentro da fazenda Brasília, que está sendo alvo de uma ação indígena denominada “retomada”. O pedido do MPF de instauração de inquérito foi feito e entregue à PF no mesmo dia do depoimento das filhas da vítima.

Diante do sumiço de Raimundo e supostamente a morosidade das forças de segurança em torno do desaparecimento, o Ministério Público Federal (MPF) em Eunápolis, requisitou na terça-feira, dia 12 de agosto, que a Polícia Federal (PF) instaurasse inquérito a fim de apurar o possível crime de cárcere privado praticado por indígenas em face de Raimundo Domingues Santos. Segundo depoimento das filhas da vítima ao MPF, Santos foi retido em cárcere privado, no dia 9 de agosto, quando passava por dentro da fazenda Brasília, que está sendo alvo de uma ação indígena denominada “retomada”. O pedido do MPF de instauração de inquérito foi feito e entregue à PF no mesmo dia do depoimento das filhas da vítima.

Ainda no dia 12 de agosto, o procurador da República do MPF em Eunápolis, Fernando Zelada, entrou em contato telefônico com o delegado chefe de Porto Seguro, comunicou sobre a requisição do inquérito, pediu informações sobre a apuração, além de solicitar agilidade na resolução do caso.

As investigações estão sendo conduzidas pela própria PF, que teve prazo legal de 30 dias, prorrogáveis, para concluir as apurações. O problema, segundo a família e amigos do desaparecido, é que até o momento não houve uma incursão capaz de fazer uma varredura na área do parque e por isso resolveram interditar a rodovia BR-101, objetivando chamar a atenção das autoridades. Os manifestantes garantem que se uma resposta satisfatória não for dada, outras interdições podem ocorrer. Eles querem a participação da Companhia Independente de Policiamento Especializado da Mata Atlântica (CIPE-MA) no caso. (Por Ronildo Brito)

 

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