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EM CRISE ADMINISTRATIVA; MAIS UM SECRETÁRIO DEIXA O GOVERNO DE JOÃO BOSCO

Publicado em: 18 de junho de 2014 Atualizado:: junho 18, 2014

LUIZ CARLOS

Por maior boa vontade que possamos ter com o nosso prefeito, que deveria ser o prefeito de todos, mas não é, porque quando ganhou a eleição quis governar apenas para uma fatia pequena do seu partido. A maior demonstração disso foi quando assumiu o mandato jogou na gaveta o programa de governo debatido durante a campanha eleitoral e começou a governar de acordo com a cartilha do PT, que fez um projeto de poder e não um projeto para o País.

A primeira medida do prefeito foi decretar estado de emergência e declarar guerra ao ex-prefeito Padre Apparecido, que o ajudou na reta final da campanha. O Padre teve falhas administrativas, mas ninguém nunca o acusou de desonesto, pelo contrário, ele entrou pobre na prefeitura e continua pobre, e hoje tem dificuldades para sobrevivência e poucos amigos continuam ao seu lado, entretanto o atual prefeito fez de tudo para reprovar suas contas, mas não conseguiu.

Depois de 4 tentativas para se eleger a algum cargo público, João Bosco conseguiu ser prefeito com um grande arco de alianças. Para tanto loteou o governo de forma tal que ficou sem o comando das secretarias estratégicas. Depois de 18 meses, o prefeito ainda não conseguiu ajustar a equipe e continua substituindo secretários. Recentemente trocou pela segunda vez o secretário de finanças, Luís Carlos, um homem de experiência comprovada que atuou na administração bem avaliada de Wagner Mendonça e estava tentando sanear as finanças do município.

Não se sabe ao certo os motivos da saída do secretário, especula-se que foi devido ao fato do mesmo está agindo com mão de ferro para colocar as finanças em dia, mas encontrava resistência por parte de vários membros do governo e do próprio prefeito, que tem feito confusão entre o patrimônio publico e o privado e tem dado margem ao nepotismo e à corrupção sem priorizar o cidadão, exercendo uma administração patrimonialista, em vez de ser gerencial, buscando a modernidade, conforme se comprometeu durante a campanha eleitoral.

Os maiores erros de quem chega ao poder são as promessas não cumpridas e declarações comprometedoras. O eleitor de Teixeira atualmente vive um misto de indignação e revolta, principalmente aqueles que votaram no prefeito e hoje se sentem traídos, porque chegou ao conhecimento de todos, o uso indevido do dinheiro público, levando o governo a viver uma grave crise de moralidade, de difícil recuperação.

Estamos em plena campanha eleitoral, tudo que o prefeito fizer nesse período tem pouca validade, mesmo porque serão consideradas obras eleitoreiras, entretanto serão bem vindas pela população, mas isso não vai mudar a cabeça do eleitor, principalmente porque os serviços essenciais como saúde, educação, segurança e infraestrutura, até agora não conseguiram atender a demanda da população que continua clamando por melhorias imediatas.

Por: Dilvan Coelho


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