As drogas incineradas nesta sexta-feira, foram apreendidas pela Polícia Civil e Militar entre os anos de 2009 a 2012, quando foi registrado um alto percentual de apreensões.

A Delegacia de Tóxico e Entorpecentes de Teixeira de Freitas, incinerou na manhã desta sexta-feira, 4 de outubro, mais de 85 quilos de drogas entre maconha, cocaína e crack.

A ação foi acompanhada pelos delegados da 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior, peritos da 8ª Coordenadoria Regional de Polícia Técnica, o comandante do 13º Batalhão de Polícia Militar, Tenente-coronel Silveira, além do juiz, Argenildo Fernandes, titular da Vara de Execuções Penais e da promotora da Vara Crime, Graziella Junqueira.

De acordo com o delegado titular da DTE, essa é a primeira vez que a delegacia realiza o procedimento de incineração. Ele explica que por conta das grandes apreensões ocorridas a partir de 2012, a incineração se tornou necessária para dar mais segurança e evitar complicações de saúde aos agentes, já que o material é altamente tóxico, e a delegacia não dispõe de um local adequado para seu armazenamento.

As drogas incineradas nesta sexta-feira, foram apreendidas pela Polícia Civil e Militar entre os anos de 2009 a 2012, quando foi registrado um alto percentual de apreensões.

Para se ter uma ideia da ampliação dos trabalhos voltados para o combate ao tráfico na cidade, em 2009 foram apreendidos 906,35 gramas de drogas, em 2010 e 2011, a quantidade foi de pouco mais de 3 quilos, cada. Já em 2012, foram apreendidos, 5,738 quilos de crack, 6,251 quilos de cocaína e 64,768 quilos de maconha, totalizando pouco mais de 76 quilos de drogas tiradas de circulação no ano passado.

Para o juiz Argenildo, a incineração representa o resultado de um trabalho das policias e também do judiciário no combate ao tráfico, apesar das dificuldades estruturais das instituições.

As drogas incineradas já possuíam laudos definitivos, a maioria são partes de processos julgados, ainda assim amostras para futuras eventualidades foram coletadas e acondicionadas pelo DPT, conforme explicação da promotora Graziella Junqueira.

Por: Sulbahianews

 

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