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Dinheiro que desaparece no esgoto da corrupção é o que falta na saúde, afirma Janot

Publicado em: 10 de dezembro de 2015 Atualizado:: dezembro 10, 2015

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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi homenageado na noite desta quarta-feira (9) com a medalha J.J. Calmon de Passos, durante primeira noite da Semana do Ministério Público. Em discurso, Janot afirmou que “o dinheiro que desaparece no esgoto da corrupção é aquele que falta na saúde, no acolhimenos de nossas crianças” além de destacar o trabalho dos promotores de Justiça e se disse honrado pela medalha, principalmente na data em que é comemorado o Dia Mundial de Combate à Corrupção, “temática que recebeu primazia no nosso mandato”. “Embora a caneta seja minha, é certo que nenhum resultado seria alcançado sem a competência da minha equipe. A nós, membros do MP do Brasil, cabe o dever de combater a corrupção para trazer o progresso e a igualdade de oportunidades a aqueles que nos sucederem”, acrescentou. Janot pontuou que o dinheiro que “desaparece no esgoto da corrupção” deixa de ir para a saúde, para o acolhimento das crianças, e por isso é necessária a evolução normativa. Sobre isso, o procurador-geral mencionou as dez medidas contra a corrupção, campanha encabeçada pelo Ministério Público Federal, que precisa de 600 mil assinaturas para que o projeto seja enviado ao Legislativo. “Somos independentes, mas solidários. Temos exemplos de trabalhos já realizados contra a corrupção. Por crer que estamos de mãos dadas é que estendo meu agradecimento a toda a instituição. Recebo esta homenagem em nome de toda a Constituição”, finalizou. De acordo com o promotor geral do estado, Márcio Fahel, a escolha da honraria para Janot levou em consideração seu trabalho no combate à corrupção e sua defesa, no Supremo Tribunal Federal (STF), às questões dos direitos humanos. “O combate à corrupção é um elo que não pode estar desconectado da corrente dos direitos humanos e, por isso, a correlação com instituições que trabalham com as crianças. Precisamos investir nos jovens. A corrupção tem atingido toda uma geração. A corrupção está entranhada na cultura do nosso povo e isso é lamentável”, acrescentou. (Atualizado às 21h15). Foto: Alexandre Galvão / Bahia Notícias


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