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Dilma antecipou sucessão ‘por medo de ter Lula como candidato’, diz Jutahy Jr.

Publicado em: 30 de abril de 2013 Atualizado:: abril 30, 2013

JUTAY

Em entrevista ao jornalista Samuel Celestino no programa Bahia Notícias no Ar, da Rede Tudo FM 102,5, o deputado Jutahy Magalhães Jr (PSDB-BA) criticou o fato de ter sido iniciativa do governo federal antecipar o debate sobre as eleições de 2014. “O processo eleitoral de 2014 já começou. É uma coisa incrível que quem tenha começado o processo eleitoral seja o próprio governo, que deveria estar preocupado em governar o país”, afirmou o tucano. Jutahy considera que a antecipação da campanha é uma estratégia da presidente Dilma Rousseff para afastar uma suposta pretensão do seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. “Pelo medo de ter o Lula como candidato, ou seja, ela antecipou o processo para não ter discussão interna no PT se a candidata era ela ou Lula”, opinou. Na análise do tucano, precipitar o debate “prejudica imensamente a administração” porque pauta as decisões governamentais por interesses eleitorais. Como exemplo, o parlamentar baiano cita as definições sobre taxa de juros. Além disso, as participações da mandatária em eventos, em seu entendimento, têm sido “uma agenda de candidata”. “Vai para Pernambuco para quê? Para marcar o Eduardo Campos [governador]. Vai para Minas Gerais para quê? Para marcar Aécio Neves [senador pelo PSDB]”, pontua. Sem entrar no mérito das divergências internas dos tucanos – que se dividem entre José Serra e Aécio –, o deputado afirma que “há 99% de chance de o candidato do PSDB ser Aécio Neves”. Jutahy Jr. disse ainda que sabe que “o governo está trabalhando de forma ostensiva para aprovar uma lei que diminui o tempo de televisão, o fundo partidário” para “atingir” os pré-candidatos à Presidência Eduardo Campos (PSB) e a ex-senadora Marina Silva. De acordo com o congressista, se a norma for aprovada, “Dilma vai ter 61% do tempo de televisão no primeiro turno e Marina vai ter 19 segundos”. No último dia 17, os deputados aprovaram o Projeto de Lei 4.470/12, que proíbe a transferência do tempo de propaganda política no rádio e na televisão e da maior parte dos recursos do Fundo Partidário no caso de mudança de um deputado para outro partido. A proposição já foi aprovada na Câmara Federal e será apreciada pelo Senado.


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